A MPB FM era, até ao final do mês passado, uma rádio do Rio de Janeiro que apenas tocava música brasileira. Era um projecto que, em Portugal diríamos que mais que corajoso, seria utópico e condenado ao fracasso desde o seu início, no entanto, temos a rádio Amália que, mal ou bem, vai sobrevivendo graças, talvez, à legião de fãs incodicionais, essencialmente, a classe de taxista.
Num país com a riqueza cultural e com a diversidade musical como o Brasil, eu diria que este projeto seria um tiro mais que certeiro, um sucesso garantido mas, infelizmente não.
Acabou de encerrar as suas emissões no início deste mês e, agora, apenas está disponível nas plataformas digitais.
Era a rádio que me fazia companhia sempre que eu visito o Rio e conheço, inclusivamente, algumas pessoas que trabalharam aí e que que me confirmaram o espírito de valorização da música popular brasileira que fazia parte do seu ADN
Lamentavelmente, é um sintoma que denota vários problemas no país irmão, o problema económico mas também uma certa crise cultural que transformou o popular num outro conceito mais próximo do vulgar e do massificado.
Fica o registo da última música tocada, "Quem te viu, quem te vê" de Chico Buarque, numa versão interpretada pelo Zeca Pagodinho e que nem sequer acabou, foi cortada abruptamente para passar para a emissão da rádio que ficou com a frequência. Metáfora forte!
"(...) Brasil, mostra a tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim (...)"
Brasil - Cazuza
Num país com a riqueza cultural e com a diversidade musical como o Brasil, eu diria que este projeto seria um tiro mais que certeiro, um sucesso garantido mas, infelizmente não.
Acabou de encerrar as suas emissões no início deste mês e, agora, apenas está disponível nas plataformas digitais.
Era a rádio que me fazia companhia sempre que eu visito o Rio e conheço, inclusivamente, algumas pessoas que trabalharam aí e que que me confirmaram o espírito de valorização da música popular brasileira que fazia parte do seu ADN
Lamentavelmente, é um sintoma que denota vários problemas no país irmão, o problema económico mas também uma certa crise cultural que transformou o popular num outro conceito mais próximo do vulgar e do massificado.
Fica o registo da última música tocada, "Quem te viu, quem te vê" de Chico Buarque, numa versão interpretada pelo Zeca Pagodinho e que nem sequer acabou, foi cortada abruptamente para passar para a emissão da rádio que ficou com a frequência. Metáfora forte!
"(...) Brasil, mostra a tua cara
Quero ver quem paga pra gente ficar assim (...)"
Brasil - Cazuza
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