sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Novidades Cariocas

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Celso Fonseca tem novo disco que vai ser lançado brevemente e que se chama "Like Nice". Não se pode dizer, de todo, que seja um registo novo, pelo contrário, do que ouvi, é mais bossa nova contemporânea e gostosa de ouvir. E isso é tão bom por si só que faz com que qualquer música nova escutada seja um momento para matar saudades do nosso Rio. Este é um dos primeiros temas apresentados, chama-se "O que vai sobrar" e é uma ótima novidade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Não esmorece minha Mangueira

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Depois de mais um ano sem uma classificação de acordo com os pergaminhos da Estação Primeira, só resta lembrar o quanto aesta escola já nos deu. "Quando piso em folhas secas Caídas de uma mangueira Penso na minha escola E nos poetas da minha Estação primeira Não sei quantas vezes Subi o morro cantando Sempre o Sol me queimando E assim vou me acabando Quando o tempo avisar Que eu não posso mais cantar Sei que vou sentir saudade Ao lado do meu violão e da minha mocidade" Folha secas - Elis Regina (autoria Nelson Cavaquinho)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O desejo de ouvir o "Último desejo"

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O concerto do Zambujo foi muito bom, com excelente presença e prestação em palco dele e dos músicos só faltou ele interpretar uma das minhas músicas preferidas e que está neste seu último disco, o "Último desejo", música de Noel Rosa e que já tinha tido uma versão incrível do Wilson das Neves e que fez parte do filme, "Noel, poeta da Vila", e que retrata a curta vida deste virtuoso compositor. "Nosso amor que eu não esqueço E que teve o seu começo Numa festa de São João Morre hoje sem foguete Sem retrato e sem bilhete Sem luar, sem violão Perto de você me calo Tudo penso e nada falo Tenho medo de chorar Nunca mais quero o seu beijo Mas meu último desejo Você não pode negar Se alguma pessoa amiga Pedir que você lhe diga Se você me quer ou não Diga que você me adora Que você lamenta e chora A nossa separação Às pessoas que eu detesto Diga sempre que eu não presto Que meu lar é o botequim Que eu arruinei sua vida Que eu não mereço a comida Que você pagou pra mim" Último desejo - Noel Rosa

domingo, 15 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Rio em ultra resolução

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Vídeo incrível de paisagens do Rio de Janeiro filmado em "ultra alta resolução" feito usando o timelapse da autoria do fotógrafo Joe Capra. É uma definição justa para tanta beleza.

10328x7760 - A 10K Timelapse Demo from SCIENTIFANTASTIC on Vimeo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Está quase

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É já na semana que vem que o António Zambujo volta ao Coliseu do Recreios e nós estamos ansiosas para o voltar a ver e ouvir. A expetativa é grande pois o último concerto que vimos, já lá vão mais de 2 anos, foi inesquecível. O disco novo é bom, ele, como artista, tem vindo a evoluir e, por isso, a expetativa aumenta mais. No entanto, aquele concerto perto do Natal de 2012 foi único, a forma inesperada como fomos, o palco no meio por causa do circo, o ambiente criado pelo público e incentivado por todos os músicos, geraram uma quimica intensa e momentos de grande cumplicidade. O momento do Zorro foi um dos pontos mais altos dessa noite.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bloco da saudade

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Com o Carnaval a aproximar-se rapidamente os meus sintomas de saudade da cidade maravilhosa aumentam exponencialmente. Poderia escolher ignorar alhear-me de tudo oque se passa do outro lado do Atlântico, seria fácil mas prefiro estar atento Às fotos partilhadas por amigos na folia dos blocos, as reportagens dos ensaios técnicos das escolas de samba, a contagem decrescente para as atuações do Monobloco. Só me resta esperar pelos desfiles da escolas de samba e viver ao longe um pouco dessa alegria contagiante. Para eles é um bloco permanenete de prazer como canta a Gal Costa em versão frevo, para mim é um bloco de imensa saudade que se adequa mais à versão da mesma música cantada pela Monique Kessous. "Pra libertar meu coração Eu quero muito mais Que o som da marcha lenta Eu quero um novo balancê O bloco do prazer Que a multidão comenta Não quero oito nem oitenta Eu quero o bloco do prazer E quem não vai querer? Mamã mamãe eu quero sim Quero ser mandarim Cheirando gasolina Na fina flor do meu jardim Assim como o carmim Da boca das meninas Que a vida arrasa e contamina O gás que embala o balancê Vem Meu amor feito louca Que a vida tá pouca E eu quero muito mais Mais Que essa dor que arrebenta Paixão violenta Oitenta carnavais." Bloco do prazer - Gal Costa