terça-feira, 28 de abril de 2009

Surpresa boa

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Adoro a sôdona Amália, adoro a versão original, não gosto especialmente da Sónia Tavares mas desta vez surpreendeu-me, estou rendido! "Meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia, perfeito o meu coração"

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Amigos

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Com um cálice de Torres 20 años e uma cigarrilha acesa na minha doce casa (muito mais rebuscado, burguês e menos poético que o simples "um cantinho e um violão" que eu tanto adoro) e depois de uma semana plena de emoções tão antagónicas, quero prestar uma homenagem sincera aos meus amigos. Não tão eloquente e profunda como a de Vinicius mas igualmente sincera. Sou um priveligiado, um verdadeiro vencedor do Euromilhões da amizade! Tenho os números e as estrelas, amigos tão diferentes mas que se complementam, uma verdadeira explosão de sentimentos positivos que se demonstram em momentos tão diferentes que vão da percepção óbvia de que eu estou numa fase explícita de que preciso deles até aquelas horas em que, apesar de eu não denunciar o mínimo sinal de fraqueza eles, mesmo assim, aparecem na hora certa. Até aqueles que vou conhecendo nos tempos mais recentes, por afinidade com amigos já existentes ou por outras razões mais casuais, são uma surpresa muito mais que agradável, revelam-se nas mais pequenas coisas que, asseguro, valorizo como se os conhecesse dos tempos em que bastava jogarmos à bola juntos, para os considerar irmãos de sangue. Gosto demais de vocês todos, não duvidem.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Os Maias

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Já algum tempo que tinha vontade de reler o nosso Eça depois de o ter lido há muitos anos, por obrigação e por dever num ano qualquer do liceu na disciplina de Português. Por dever mas já nessa altura com muito prazer e o prazer multiplicou-se nesta nova leitura onde já não havia pressão absolutamente nenhuma e também porque não me lembrava de quase nada do livro, a não ser o culminar da estória. Mesmo assim foram momentos muito bem passados com o Carlos, o Ega, o avô Afonso, as descrições sensuais da Maria Eduarda, a paixão latente, a vulgaridade das infidelidades numa época tão rigorosa e, infelizmente, a mesquinhez e a mentalidade pequenina e deslumbrada da sociedade portuguesa. Existem de facto muito mais coisas actuais do que se julgaria num livro com quase 150 anos. Grande Eça que tantas vezes me emocionou:
"(...) Ega ergueu-se, atirou um gesto desolado:
- Falhámos a vida, menino!
- Creio que sim... Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: Vou ser assim, porque a beleza está em ser assim. E nunca se é assim, é-se invariavelmente assado, como dizia o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente. (...)".
Eça de Queiroz - Os Maias

A crise chegou às bolas de neve!

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Todos nós nos lembramos da razão porque chamávamos a estes deliciosos rebuçados "Bolas de Neve" sem sabermos a marca oficial desta delícia. Eram verdadeiras bolas, quase que davam para substituir os abafadores com qu sacávamos berlindes aos nossos colegas de escola. Pois é agora nem botões de neve poderemos chamar à sua versão moderna! Estão escanzeladas, sofreram uma dieta rigorosíssima e quase que não duram na boca de tão canitas que estão, não merecem o nome que têm! Mesmo! São estas coisas que revoltam qualquer um!

O cúmulo do romantismo...

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A mulher - Em tantos anos nunca me compraste um anel de brilhantes!
O marido - Eu sabia lá que vendias dessas coisas!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Adoro

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¿Por qué no
Supiste entender a mi corazón?
Lo que había en él,
¿Y por qué no?
¿Tuviste el valor
De ver quien soy?
¿Por qué no
Escuchas lo que está tan cerca de ti?
Sólo el ruido de afuera
Y yo, que estoy a un lado
Desaparezco para ti
No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti
Porque sé,
Que me espera algo mejor
Alguien que sepa darme amor
Dese que endulza la sal
Y hace que,
Salga el sol
Yo que pensé, nunca me iría de ti
Que es amor, del bueno de toda la vida
Pero hoy entendí, que no hay suficiente para los dos
No voy a llorar y decir,
Que no merezco esto
Porque,
Es probable que
Lo merezco pero no lo quiero, por eso
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti y
Me voy, qué lástima pero adiós
Me despido de ti