sexta-feira, 23 de março de 2018

Jah-Van

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Este é o nome próprio de um disco coletivo recentíssimo que pretende levar a obra de Djavan para os ritmos musicais da Jamaica, "Jah-Van, Djavan goes Jamaica".

Um dos primeiros destaques é a linda balada, editasda há 22 anos, "Nem um dia" e que agora ganha o ritmos reggae e a voz ska do paraibano mais jamaicano de sempre... Chico César!
A outra amostra deste trabalho já disponível é outro grande clássico do universo djavaniano, "Meu bem querer", tema interpretado por Seu Jorge e pelo rapper Black Alien.

É incrível a riqueza que se encontra no trabalho de Djavan e que é ainda mais potenciada pela qualidade da produção e do talento de quem se envolveu com este projeto.



terça-feira, 20 de março de 2018

Encontro carioca

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Luiza Possi e João Sabiá são os dois naturais do Rio de Janeiro, a Luiza já nasceu no meio artístico pois é filha da, também cantora, Zizi Possi e o João começou muito cedo a frequentar este meio, concorreu a um prigrama de talento, participou em algumas mini-séries e novelas até se fixar na música.
Praticamente da mesma idade, Luiza é mais nova 3 anos, estão a encontrar a maturidade nas suas carreiras, um pouco ao mesmo tempo e, por causa disso ou não, encontraram-se para um doce momento musical de nome, "Me responda".

segunda-feira, 12 de março de 2018

"Mi sem bo amor"

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A Nancy Vieira tem uma voz incrível, doce, quente, melodiosa, sedutora tal como é o arquipélago tropical que a viu nascer, Cabo Verde. É uma legitima e fantástica embaixadora da envolvente música tradicional caboverdiana mas, apesar disso, tem evoluído na sua carreira sempre num plano mais discreto que outras intérpretes.
Tem disco novo, chamado "Manhã florida" e tem, pelo menos, uma música que já me agarrou, uma morna maravilhosa chamada "Mi sem bo amor", que em criolo significa, eu sem o seu amor.
A música tradicional caboverdiana, por incrível que pareça é ainda uma música desconhecida para a maioria das pessoas e tem sofrido, recentemente, com a popularidade doutros estilos africanos, nomeadamente, as kizombas e afins, compelindo os menos atentos a rotular da mesma forma todos estes estilos numa ampla classificação de nome, música africana. A música africana é bastante rica e diversificada para se resumir a um rótulo tão redutor.
Para mim, o mundo seria muito mais cincento e pobre sem a diversidade da música africana e sem uma bela morna para nos emocionar.