sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011, Rio

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Feliz 2011

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"Next Year,
Things are gonna change,
Gonna drink less beer
And start all over again
Gonna pull up my socks
Gonna clean my shower
Not gonna live by the clock
But get up at a decent hour
Gonna read more books
Gonna keep up with the news
Gonna learn how to cook
And spend less money on shoes
Pay my bills on time
File my mail away, everyday
Only drink the finest wine
And call my Gran every Sunday
Resolutions
Well Baby they come and go
Will I do any of these things?
The answer's probably no
But if there's one thing, I must do,
Despite my greatest fears
I'm gonna say to you
How I've felt all of these years
Next Year, Next Year, Next Year
I gonna tell you, how I feel
Well, resolutions
Baby they come and go
Will I do any of these things?
The answer's probably no
But if there's one thing, I must do,
Despite my greatest fears
I'm gonna say to you
How I've felt all of these years"
Next year baby - Jamie Cullum

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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"Guarde segredo que te quero
E conte só os seus pra mim
Faça de mim o seu brinquedo
Você é meu enredo
Vem pra cá

Te quero
Te espero
Não, não vai passar
O amor nao falta estar

Você pensa mim
Eu penso em você
Eu tento dormir
Você tenta esquecer

Longe do seu ninho, meu andar caminho
Deixo onde passo os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

O mar de sol no leito do lar
E nem o rio pode apagar
O amor é fogo e ferve queimando
Estou ferido agora e sigo te amando
Você pode acreditar

A mesma carta o mesmo verbo
E sonho só viver pra ti
Quem tem a chave do mistério
Não teme tanto o medo de amar

Me cego
Te enxergo
Não, não vai passar
O amor não tarda estar

Te quero
Te espero
Não, não vai passar
O amor não falta estar

Você pensa em mim
E eu penso em você
Eu tento dormir
Você tenta esquecer

Longe do seu ninho, meu andar caminho
Deixo o óbvio e faço os meus pés no chão

Sou mais um na multidão"
Mais um na Multidão - Erasmos Carlos e Marisa Monte
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"Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar"
Pra você guardei o amor - Nando Reis e Ana Cañas

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bela surpresa de final de ano

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Linda voz, músicas bonitas, belas interpretações, valeu Sof.

"Não adianta um carinho todo dia
Só acedita que te ama se jurar
Não adianta encher a cara de alegria
A dose certa sempre tem q derramar

Não basta ganhar de um a zero
Por que seu time sempre tem q golear?
Não basta ser feliz e brasileiro
Tem que ter jogo de cintura e sambar

Acha pouco ter o Rio de Janeiro
Acha que o sol nunca pode descansar
Acha pouco ter um pouco de dinhehiro
O seu barato e ter o mundo pra comprar"
Mais - Alexia Bomtempo

Sempre Caetano

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Música original de João Bosco e letra de Aldir Blanc mas adoro esta interpretação do Caetano Veloso e da banda, é incrível o poder de reinvenção que ele demonstra constantemente. Faz parte do seu novo trabalho "Zii e Zie", lançado em 2009.
O seu show no Coliseu do Recreios foi um dos momentos de 2010.

"Dotô,
jogava o Flamengo, eu queria escutar.
Chegou,
Mudou de estação, começou a cantar.
Tem mais,
Um cisco no olho, ela em vez de assoprar,
Sem dó,
Falou que por ela eu podia cegar.

Se eu dou,
Um pulo, um pulinho, um instantinho no bar,
Bastou,
Durante dez noites me faz jejuar
Levou,
As minhas cuecas pro bruxo rezar.
Coou,
Meu café na calçola pra me segurar

Se eu tô
Devendo dinheiro e vem um me cobrar
Dotô,
A peste abre a porta e ainda manda sentar
Depois,
Se eu mudo de emprego que é prá melhorar
Vê só,
Convida a mãe dela pra ir morar lá

Dotô,
Se eu peço feijão ela deixa salgar
Calor,
Mas veste casaco pra me atazanar
E ontem,
Sonhando comigo mandou eu jogar
No burro,
E deu na cabeça a centena e o milhar

Quero me separar"
Incompatibilidade de gênios - João Bosco interp. por Caetano Veloso

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Se quiser rio, tem..."

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"Se você quer grilo, tem
se quiser rio, tem
e se quiser também
até cabana tem
uma lareira, tem
um violão também
um passarinho, tem
mas se você quiser
morar na praia, vem
um automóvel, tem
cabeleireiro, tem
e vira a gente bem
Copacabana, tem
biriba à noite, tem
e quando a Lua vem
jantar no iate, bem
eu faço o que você quiser
se você for minha até morrer
mulher...

Bem, eu faço o que você quiser
se você for minha até morrer
mulher..."
Os grilos - Marcos Valle
Duas grandes interpretações, original de Marcos Valle e Marcela Mangabeira.

"E por isso eu canto assim..."

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"Graças a Deus,
Minha vida mudou,
Quem me viu,quem me vê,
A tristeza acabou.

Contigo aprendi a sorrir,
Escondeste o pranto,
De quem sofreu tanto,
Organizaste uma festa em mim,
E por isso eu canto
Assim"
Minha festa - Nelson Cavaquinho interp. por Nina Becker


"Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus dias.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais"
Quando eu me chamar saudade - Nelson Cavaquinho interp. por Nina Becker

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Só quero o meu lugar nas asas dessa ilusão..."

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Contagem decrescente para 2011.
Optimismo e muita paixão e emoção.

"Dentro do meu ser arde uma paixão
Fogo de saudade invade o coração
Foi sem perceber que o amor chegou
Sem nem mais porque a luz se apagou

E sendo assim a minha voz não vou calar
Desejo sim que um novo sol venha brilhar

Quem ama pra valer do amor se fortalece
Não fiz por merecer a dor que me entristece

E sendo assim a minha voz não vou calar
Desejo sim que um novo sol venha brilhar

Só quero o meu lugar nas asas dessa ilusão
Que tanto me fez chorar"
Fogo de Saudade - Sombrinha c/ Grupo Revelação

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Foto magnífica

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Heitor Alves, surfista brasileiro, cearense, que ganhou a etapa da Figueira da Foz do WQS deste ano. Foto do jornal i de hoje na reportagem "Dammed brazilians"

Fala Zeca!

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"Pôxa como foi bacana te encontrar de novo
Curtindo um samba junto com meu povo,
você não sabe como eu acho bom;

Lalaia ilaia

Eu te falei que você não ficava nem uma semana,longe
deste poeta que tanto te ama, longe da batucada e do
meu amor...

Lalaia ilaia

Pôxa por que você não para pra pensar um pouco, não vê
que é motivo de um poeta louco,que quer o teu amor pra
te fazer canção...

Pôxa não entre nessa de mudar de assunto, não vê como
é gostoso a gente ficar junto mulher o teu lugar é no
meu coração...

Pôxa laiaialaia
pra ter o teu amor e te fazer canção....
Lalaia ilaia
Pôxa mulher o teu lugar é no meu coração...

Pôxa como foi bacana te encontrar de novo
Curtindo um samba junto com meu povo,
você não sabe como eu acho bom;

Lalaia ilaia

Eu te falei que você não ficava nem uma semana,longe
deste poeta que tanto te ama, longe da batucada e do
meu amor...

Lalaia ilaia

Pôxa por que você não para pra pensar um pouco, não vê
que é motivo de um poeta louco,que quer o teu amor pra
te fazer canção...

Pôxa não entre nessa de mudar de assunto, não vê como
é gostoso a gente ficar junto mulher o teu lugar é no
meu coração...

Pôxa laiaialaia
pra ter o teu amor e te fazer canção....
Lalaia ilaia
Pôxa mulher o teu lugar é no meu coração..."
Pôxa - Zeca Pagodinho

É Verão na Urca, em Botafogo, no Jardim Botânico, em Copacabana, em Ipanema e no Leblon

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Chega de Saudade - João Gilberto e Bebel Gilberto

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Chegou o Verão ao Rio

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Era assim que eu gostava de comemorar o meu aniversário. Nasci no hemisfério errado.

Teus Olhos...

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"Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos
Teus olhos abrem pra mim

Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos bons
Tudo que se quer vai lá

Eu vi na terra
Você chegando assim
Assim, de um jeito tão sereno

Ai, ai, meu Deus do céu
Eu vivo sem pensar
Se sou só

Acho que não vou mais
Agora tudo tanto faz,
meu bem
Eu vi você passar
levando meu encanto

Caminho sem saber de mim
Eu vivo sem pensar
Se sou só
Ou sou mar

Mas eu conto com você
Pois enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá
Mas enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá"
Teus Olhos - Ivete Sangalo e Marcelo Camelo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Linda voz, música simples mas e tranquila. Alexia Bomtempo é filha de uma cantora e compositora norte-americana e de um brasileiro, mora em Ipanema, apesar de ter nascido e ter sido criada nos states e tem um disco editado, "Astrolábio", produzido por Dadi, que já trabalhou com Caetano e Marisa Monte. Alexia faz também parte do projecto Doces Cariocas com Pierre Ardene, também ele fruto de uma mistura curiosa pois nasceu em Toulouse, filho de mãe brasileira e pai português.
"A vida é azul
A pérola, negra
Djavan é lilás
Prince é púrpura
Carlinhos é brown
O Barão é vermelho
Caetano é camaleão
Beatles é branco
submarino amarelo
A Inglaterra é cinza
Arco-íris é gay
A Barbie é rosa
A rosa é vermelha
A tangerina é laranja
A laranja, amarela
A maçã é vermelha
E branca quando se morde ela

Amarelinha é brincadeira
Verde e rosa é Mangueira
Vermelho e brnaco é Salgueiro
Preto com branco dá brasileiro"

Cromologia - Alexia Bomtempo

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Também é Natal por causa de coisas como estas

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Incompatibilidades

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"Saber que duas incompatibilidades são,na realidade,duas velocidades diferentes já facilita muita coisa.É uma questão concreta,nada pessoal.O problema é que por não sabermos disso estamos sempre julgando,tomando o efeito pela causa,e acusando o outro.Acusando o veneno sem saber,que para o veneno,voce também foi veneno" - Auterives Maciel

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rapte-me...

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"Rapte-me camaleoa
Adapte-me a uma cama boa
Capte-me uma mensagem à-toa
De um quasar pulsando lower
Interestelar canoa
Leitos perfeitos
Seus peitos direitos me olham assim
Fino menino me inclino pro lado do sim

Rapte-me, adapte-me, capte-me
It's up to me
Coração
Ser querer, ser merecer, ser um camaleão
Rapte-me camaleoa
Adapte-me ao seu
Ne me quitte pas"
Rapte-me Camaleoa - Caetano Veloso com Maria Gadu

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Como eu os entendo e invejo

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Duas crónicas do Jornal i da Mónica Marques e do Hugo Gonçalves. Quem me conhece sabe que eu não poderia concordar mais com os dois e que, apesar da inquietante inveja, dá prazer sentir este prazer.

Não há pecado abaixo do equador por Mónica Marques, Publicado em 13 de Dezembro de 2010, jornal i
Há um ano ou dois resolvi chatear-me com o Velho Mundo: Com os museus, as bibliotecas, as universidades e as discotecas cheias de jovens chatos e vegetarianos, nada diletantes. E manicures suburbanas, e universitárias iletradas e confusas por não serem meninas bem de dicção afectada, maravilhosa e irritante ao mesmo tempo. E de sindicalistas de meia-tigela e filósofos barbudos de 35 anos, que frequentam jardins gelados para se porem a pensar, a pensar.
Há um ano ou dois que sou feliz longe disso. Só com o pãozinho francês do Talho Capixaba, o sol escaldante dos dias quentes do Rio de Janeiro, onde os políticos são ladrões, mas não de meia-tigela, os facínoras são facínoras, o feijão é preto, a maconha dá tesão, a chuva cai direita, o Fluminense é campeão para regozijo meu e do Nelson Rodrigues e o Ferreira Gullar diz, naquele seu riso tão característico e nas tintas para o tempo, que não quer ter razão, só quer é ser feliz.

Final de semana carioca por Hugo Gonçalves, Publicado em 14 de Dezembro de 2010, jornal i
É tudo muito rápido e assim que chegas já estás utilizando o gerúndio sem te dares conta e entre a casa e a praia já bebeste um chopp e há uma agitação de vendedores ambulantes, vapores de gasolina, um machete decapitando um coco com água de gelar o céu-da- -boca. Depois há cervejas na praia, o cheiro da maconha fumada por rapazes que não usam sunga e que talvez tenham profissões artísticas e se desloquem em bicicletas. Em seguida estás num lugar com mais gente e é de noite e os morros iluminados ficam mais bonitos por causa das lentes da cachaça e o teu amigo diz-te, numa festa no Centro, que nunca pensou que as brasileiras fossem tão altas. Dormes pouco e acordas cedo porque a ventoinha no tecto produz um barulhinho bom, mas não refresca. Sais para a praia e no final do dia, num terraço onde se viam urubus planando sobre os prédios, tiveste a certeza que a combinação cachaça & chopp é remédio para a felicidade. No dia seguinte: praia, feijoada, cerveja e cachaça até que a noite apareceu e no Rio podes entrar no mar sem a histeria de um sequestro. É tudo muito rápido, os dias têm a mesma intensidade das semanas em que foste feliz e a presença constante de uma suspeita: mudar de vida é mais fácil do que parece. Porque estás num lugar tão esplendorosamente novo percebes que aqui só um masoquista ficaria deprimido. Talvez não haja nenhuma lição a tirar destes dias que parecem música. Mas quando caminhas para a praia e um dos quiosques passa "Beija eu", de Marisa Monte, sabes que viver com música também é remédio gostoso para a felicidade.

"Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.

Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.

Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija.
Deixa
O que seja ser

Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo,
Deixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça"
Beija Eu - Marisa Monte

...deixa que eu seja o céu e receba, o que seja seu...

Merecemos todos!!!

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"Você não merece sofrer
Merece samba
Os olhos são portas saídas de um coração
Então você pode chorar
Do novo o amor chegará
Encantado, encarnado, esculpido pelo mar

Você não merece ilusão
Merece beijos
Um jeito, um fato novo, um salto, um solar
Pra que visitar solidão
Na borda infinita de um copo de bar
Se eu posso fazer o que posso
Lhe fazer sonhar

Ai ai Amor"
Você Merece Samba - Carlinhos Brown

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É pena.

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Eram uma banda única que trouxe uma nova dimensão à música portuguesa, não gosto de tudo mas há muitas coisas que gosto muito e, acima de tudo, os Da Weasel eram brutais ao vivo. Acabaram mas vamos continuar a desfrutar do talento dos seus elementos, com certeza. Esta faz parte da meu top dos top's.

"(...) Tento ter a força pra levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nem no que há razões para nos sentirmos tão sós

Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior (...)"
Casa (Vem fazer de conta) - Da Weasel c/ Manel Cruz

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Hoje há festa no meu Rio

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Apesar de não ser o Flamengo, o facto de o Fluminense se ter sagrado hoje campeão brasileiro tem alguns factos especiais. O Brasileirão ficar dois anos seguidos em clubes do Rio de Janeiro é uma coisa rara há muitos anos e, por outro lado, deve ser inédito haver um campeão que é português, apesar de brasileiro de nascença, Deco.
Ano tricolor depois de na época passada ter corrido o risco de baixar até à última jornada, o Flamengo, em contrapartida, depois de ter sido campeão, ficou no 14º lugar.

Muito fixe

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Megamind

Preguiça

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Depois de um almoço de salsichas com couve de lombarda em família nada como a casa quente e um belo sofá para enfrentar este dia cinzento e muito molhado.

Here it is - Luciana Souza

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A propósito de Maria Gadú

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Aqui fica uma música para o filme "Sonhos Roubados", Linda!

O filme é inspirado no livro "As Meninas da Esquina", de Eliane Trindade e foi bastante apreciado no Festival do Rio de 2009. Mais um retrato cru daquela cidade.

E aí estão eles

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Esta semana no Rio e aqui alguns excertos de uma entrevista conjunta, para quem, como eu, não vai estar e vai estar ansiosamente esperando por um registo deste encontro. DVD já!



Biograffiti

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DVD da Rita Lee que tem este momento perfeito dedicado ao Rio de Janeiro.

"Vento do mar no meu rosto
e um sol a queimar... Queimar!
Calçada cheia de gente
a passar e me ver... Passar!

Rio de Janeiro,
gosto de você!
Gosto de quem gosta,
desse céu esse mar,
essa gente feliz!

Bem que eu quis escrever
um poema de amor... O amor!
Estava em tudo o que eu quis,
em tudo o quanto eu sonhei!
Mas no poema que eu fiz
tinha alguém mais feliz... Que eu!
O meu amor! Que não me quis!"
Valsa de uma cidade

E amanhã...

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Excelente pretexto para voltar à minha Madrid.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um dos sambas mais bonitos

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Samba Enredo da Estação Primeira no Carnaval de 1994. Uma homenagem linda aos Doces Bárbaros, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil, letra linda que consegue referenciar algumas das grandes músicas de cada um deles e fazer uma resenha dos seus percursos até aí. Belo momento esse , coroado pela presença dos quatro no desfile.
Nesse ano, a campeã foi a Imperatriz Leopoldinense e a Mangueira ficou num incrível 12º lugar (!) mas o samba enredo ficou eternizado e ainda hoje é cantado nos bloco de Carnaval do Rio de Janeiro e é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década. A versão do Caetano, no álbum Prenda Minha é fantástica, tal como a interpretada pelo Jamelão ou a que é interpretada pelos 4.
Fiquei chocado com as notícias e as imagens que me surpreenderam totalmente no sábado, quando regressei a Portugal. Por isso, não podia deixar de marcar este momento difícil com um humilde voto de alegria e felicidade para aquela cidade que eu amo tanto.
Andei a semana toda a ouvir esta música, não sabendo o que se estava a passar, parecia que estava a adivinhar.
"Me leva que eu vou
sonho meu
atrás da verde-e-rosa
só não vai quem já morreu
bahia é luz
de poeta ao luar
misticismo de um povo
salve todos orixás
quem me mandou
estrelas de lá
foi são salvador
pra noite brilhar
mangueira!
jogando flores pelo mar
se encantou com a musa
que a bahia dá
obá, berimbau, ganzá
ô, capoeira
joga um verso pra iaiá
caetano e gil, ô
com a tropicália no olhar
doces bárbaros ensinando
a brisa a bailar
a meiguice de uma voz
uma canção
no teatro opinião
bethânia explode coração
domingo no parque, amor
alegria, alegria, eu vou
a flor na festa do interior
seu nome é gal
aplausos ao cancioneiro
é carnaval, é rio de janeiro"
Atrás Da Verde-e-rosa Só Não Vai Quem Já Morreu





segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vou estar por aqui uns dias

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E nao se esta nada mal. Miami, um enclave latino e Key West, uma pequena perola. Malditos teclados americanos que nao me deixam colocar acentos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Foi bonito e muito emocionante

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Esta gravação é do Porto mas a emoção foi a mesma.

Foi um grande golo sim senhor!

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Amarga injustiça anular uma obra prima destas! É de antologia.

E, mesmo a feijões, grande cabazada ao Campeão da Europa e do Mundo. É verdadeiramente impressionante ver como, em tão pouco tempo, uma equipa se transfigurou completamente. Parece que foi uma bela exibição ou mesmo, "Que Cornada", como nuestros hermanos disseram hoje de manhã.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa

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Esta frase demonstra bem o meu lado de admirador do Rui Veloso, além de ser uma frase que tem muito a ver comigo e que me emociona sempre que ouço.
O Rui (se ele me permitir tratá-lo assim) foi um dos primeiros músicos que eu admirei de uma forma completa, pela sua personalidade e atitude e pelo o estilo de música que me fez gostar de praticamente tudo o que fez até hoje. Mesmo nos discos mais recentes, apesar de já não gostar de tudo, encontro sempre, pelo menos uma música que me leva aqueles longíquos anos 80 e 90 em que tudo o que o Rui fazia era sagrado. O facto de não gostar de tudo não tem só a ver com o facto do brilhantismo já não ser o mesmo mas também porque a sua música, mesmo que continuasse a ser brilhante, já não teria a mesma saliência que teve no momento em que apareceu e se consolidou. Temos acesso e há muito mais leque de escolha e os tempos passam e eu ainda sou daqueles que associo as músicas a momentos e a pessoas. Por isso, por mais contemporânea que seja a música do Rui, felizmente está muito mais associada a gratas recordações de tempos que já lá vão.
Esta minha admiração teve razões circunstanciais para ser alimentada, felizmente o Rui é português e, além de ser difundido nas nossas rádios com frequência, fazia concertos com frequência perto de Lisboa. Foram várias as excursões ao Coliseu e lembro-me especialmente de dois concertos gratuitos onde fui, um na Amadora e outro na Alameda D. Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa, onde ele, no final, me autografou muito efusivamente um bilhete, já aí antigo, de um concerto épico no famoso Coliseu e que ainda guardo.
Lembro-me da loucura que foi o álbum Rui Veloso, que me deram num Natal em cassete e que eu escutei ininterruptamente por muito tempo, gingando com o "Negro do Rádio de Pilhas", swingando com a Beirã, sofrendo com o "Cavaleiro Andante" e com ò "Directo à Cabeça", desejando sofregadamente conhecer "Porto Côvo" e penitenciando-me incondicionalmente por não possuir o sentimento nortenho que o Rui e o Carlos Tê demonstram no "Porto Sentido" e naquele final ao vivo em que o Rui acentuava o sotaque e acabava com um initerrupto "naiasa".
Eram os tempos em que se podiam ouvir os concertos em directo na Antena 1 e que, numa das raras ausências, tive oportunidade de gravar integralmente mais uma bela prestação que ficou eternizada numa cassete que uma amiga, uns tempos depois, fez a gentileza de a perder. É óbvio e claro que deixou de ser amiga nesse exacto momento, a sério!
Qualquer concerto Rui Veloso era épico, com 358 encores e em cada um, ele aparecia com o mesmo entusiasmo e, se dependesse só dele, estaria ali toda a noite. Lembro-me especialmente de um em que ele apresenta, em primeira mão, o "Fado do Ladrão Enamorado" e recupera uma música que ele tinha composto para um festival da canção (interpretada pela Né Ladeiras, acho eu) e que hoje é uma das suas músicas mais marcantes "Jura".
Foram os tempos e, devido ao álbum "Rui Veloso", que, confesso, descobri as pérolas dos álbuns antigos. Conhecia as mais difundidas, o "Chico Fininho" que nunca achei grande piada, achava piada à "Rapariguinha do Shopping", à " Ai quem me dera a mim rolar contigo no Palheiro" e à "Miúda (Fora De Mim)", amava e amo a "Sei de uma Camponesa", mas do álbum "Ar de Rock", há grandes músicas, ainda hoje, o "Bairro do Oriente", a "Afurada" e a incrível "Saíu para a Rua" que tinha aquele magnífico final "A humidade quente da Loucura" que foi, durante muito tempo, jingle de promoção de um programa de rádio. Grande álbum, uma obra de interesse nacional.
A seguir a este, veio o "Fora de Moda" e o "Guardador de Margens". Mais uma vez grandes músicas e grandes poemas desta dupla, "Balada Da Fiandeira", "Sayago Blues" (sempre um grande momento nos concertos) e "A Gente não lê", do primeiro e a "Elegia Sanjoanina" (adoro e o meu amigo Manuel Lourenço cantava-a quase tão bem como o Rui), o "Guardador de Margens" e a brilhante "Ilha", um dos mais belos poemas do Tê (desculpe o abuso Sr. Carlos Monteiro da Cedofeita como o Gaudêncio, carinhosamente o tratava nos concertos).
Foi o Rui, também, que me levou para os blues e o que eu vibrei quando ele tocou com o B.B. King, outro raro momento de ausência mas que ficou documentado numa VHS, claro.
Depois veio esse sucesso estrondoso, que o colocou definitivamente no mainstream e que se chamava "Mingos & Os Samurais" a tão falada aventura de uma banda de salões dançantes e que é o principal motivo dos seus concertos de comemoração dos trinta anos. Além dos sucessos indiscutíveis que aprecio mas que prefiro guardar nas recordações e não os ouço há muito tempo, gsotava muito de alguns menos badalados, o "No dia em que o Meno Rock morreu", o "Um Trolha d'Areosa", a "Conceição", a "Morena de Azul", o bem disposto "Psicadélico Desesperado" e o terno "No Extremo do Salão" que tinha uma letra deliciosa, especialmente o início:
"Trocamos um olhar vago
Nos extremos do salão
E um fósforo riscou
Na sola do meu coração

E a chama até queimou
Num olhar mais penetrante
Mas nada em mim avançou
Sou do tipo hesitante"

Identificava-me tanto na minha imberbe juventude plena de timidez, latente nos bailes e nas festas que frequentava.
A seguir veio o álbum de comemoração dos descobrimentos portugueses, mais uma estória contada em canções, acto árduo e muito complicado, na minha opinião mas que tinha mais 4 grandes músicas, pelo menos, "Lançado", "Nativa", "Praia da Lágrimas" e o emocionante "Logo que passe a Monção".
Existem muito mais músicas do Rui que amo, como "Inesperadamente", que ele fez para a Luz Casal, "Não queiras saber de mim", a "Canção de Alterne" que ele canta com a Nancy Vieira (e que se podem encontrar aqui no blog), sem esquecer, claro, o "Primeiro Beijo". Não me posso ainda esquecer algumas outras que marcaram outras fases do Rui, como o terno "Não me mintas" da banda sonora do filme "Jaime", o "Já não há canções de amor" e o "Nunca me esqueci de ti". Mas, de facto, aqueles primeiros álbuns são intemporais e, ainda hoje tenho um grande prazer ouvi-los.
Amanhã, o Coliseu vai estar cheio para o receber e vou estar cheio de felicidade para o ouvir, com um grande grupo de amigos que, partilha comigo, há mais ou menos anos, esta "Paixão... (Segundo Nicolau da Viola)".
"Bem sabes que a memória é um atributo dos génios"

INCRÍVEL!!!!

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Red Bull Downhill no Morro Dona Marta.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eu vou

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Fora da Lei ao vivo, finalmente! E parece que há dedicatória e tudo :).

Ai meu samba

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Reportagem sobre a gravação do cd dos sambas enredo das escolas de samba do Grupo Especial para o Carnaval de 2011. Aguenta coração!

Chris Botti e Sting

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Que bela dupla e esta música fica ainda melhor, é uma das minhas preferidas do Sting.
Bourbon Street.

Depois deste dia...

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Só apetece ouvir coisas destas.

Belo grupo que se juntou, John Legend, Melanie Fiona (bela voz) e The Roots (gandas malucos). Wake up everybody!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Olha!

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A Sra. Coldplay, ou antes, a Mrs. Gwyneth Paltrow, a aventurar-se na música, ainda por cima numa aventura country. Apesar do country não ser, definitivamente, a minha praia, não está nada mal, não senhor.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

É demais para mim.

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Caetano Veloso e Maria Gadú estão a fazer shows juntos, começaram na Bahia e ainda este mês vão estar no interior de São Paulo, como atração do Festival SP On Live, em Bauru. Nos dias 24 e 26 vão estar em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente. E em dezembro, no encerramento da turnê, os shows acontecem no Rio de Janeiro e em Recife. E que tal Lisboa?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Já está

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Inscrevi-me para a Maratona de Estocolmo do próximo ano. A primeira maratona da minha vida e depois de sempre ter dito que nunca iria fazer uma pois já me custa imenso as provas com distâncias menores. Será, mais uma vez, um desafio pessoal e mais uma maluqueira a enfrentar mas com um pequeno pormenor bastante intelegente e curioso, fornecem um t-shirt, com a inscrição, que formaliza que se está a treinar para a Maratona de Estocolmo. Vou ter de dar muito uso à minha.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estes tipos também ajudaram à festa

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E muito. Chamam-se Naturally 7, são um grupo vocal e deixaram o ambiente no ponto.

Valeu todos os segundos

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São poucas as oportunidades de desfrutar de um grande performer, entretainer e cantor, acompanhado por uma orquestra jazz à séria e assistir a muitos momentos únicos ao som de standards de jazz ou do mais puro pop, sem haver choque absolutamente nenhum. Nunca vi o Pavilhão Atlântico assim (e já vi lá os Pearl Jam!).

"I've been so many places in my life and time
I've sung a lot of songs, I've made some bad rhyme
I've acted out my life in stages with ten thousand people watching
But we're alone now and I'm singing this song for you
I know your image of me is what I hope to be, I've treated you unkindly
But girl can't you see, there's no one more important to me
So darling can't you please see through me, 'cause we're alone now
And I'm singing my song for you, you taught me precious secrets
The truth with holding nothing, you came out in front
And I was hiding, oh, but now I'm so much better,
So if my words don't come together, listen to the melody
'Cause my love is in there hiding
I love you in a place where there is no space or time, I love you for my life
You are a friend of mine, and when my life is over
Remember, remember, remember when we were together
And we are alone now, and I was singing this song to you
We were alone, and I was singing, yeah singing
We were alone, and I was singing this song for you
Singing my song, I'm singing my song for you"
Song for you - Michael Bublé (original dos anos 70 da autoria de Leon Russel)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

Mais uma data redonda no futebol

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Na mesma semana, também Maradona comemorou o seu aniversário, 50 anos do futebolista que, de facto, marcou a minha geração, quando ainda sonhávamos ser jogadores famosos e, apesar de argentino, também merece a homenagem :). Aquele golo no Mundial de 86 vai ficar como um dos melhores golos da história do fuetebol. Agora só fica a faltar falar do meu Eusébio.

sábado, 30 de outubro de 2010

Belo show ontem

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Os Nação Zumbi são uns músicos incríveis e oferecem uma nova sonoridade mais crua e rockeira aos temas do grande Seu Jorge que continua inspirado e em forma. Seu Jorge e Almaz é de facto um projecto ninja.




Everybody loves the sunshine é a música apropriada para fazer esquecer esta chuva ininterrupta que nos brindou neste fim de semana.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não resisti...

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Principalmente num dia em que às 9 da manhã já parecia ser 6 da tarde e, ao que tudo indica, vai ter chuva e vai manter a chuva para o fim de semana, nada como olhar para paisagens inspiradoras no distante Panamá. As senhoras que aparecem nas paisagens não são mais do que um ligeiro artifício da realização para nos tentar desviar a atenção.

Garrincha e Pelé

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Curioso, callhar na mesma semana o aniversário de dois dos maiores futebolistas de todos os tempos. Pelé fez 70 anos no dia 23 e Garrincha faria hoje 77 anos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Ninguém faz samba só porque prefere"

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Belo show do novo talento do samba, Diogo Nogueira, hoje no Estoril. Deu para amenizar ligeiramente os sintomas de saudade graças ao samba, alguns do "velho" como ele diz, falando do pai, o grande João Nogueira. Não deu para aguentar sentado muito tempo.

"Não, ninguém faz samba só porque prefere
Força nenhuma no mundo interfere
Sobre o poder da criação
Não, não precisa se estar nem feliz nem aflito
Nem se refugiar em lugar mais bonito
Em busca da inspiração

Não, ela é uma luz que chega de repente
Com a rapidez de uma estrela cadente
E acende a mente e o coração
É, faz pensar
Que existe uma força maior que nos guia
Que está no ar
Vem no meio da noite ou no claro do dia
Chega a nos angustiar
E o poeta se deixa levar por essa magia
E um verso vem vindo e vem vindo uma melodia
E o povo começa a cantar!"
Poder da Criação (João Nogueira e Paulo César Pinheiro) - Diogo Nogueira

domingo, 24 de outubro de 2010

Música de Domingo à tarde

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"I took um Love, I took it down
I climbed a mountain and I turned around
And I saw my reflection in the snow covered hills
Till the landslide brought me down

Oh, mirror in the sky, what is Love?
Can the child within my heart rise above?
Can I sail through the changing ocean tides?
Can I handle the seasons of my life?

Well, I've been afraid of changing
‘Cause I've built my life around you
But time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older, too

Well, I've been afraid of changing
‘Cause I've built my life around you
But time makes you bolder
Even children get older
And I'm getting older, too
Yes, I'm getting older too

Oh, take my Love, take it down
Climb a moutain and turn around
And If you see my reflection in the snow covered hills
Well, the landslide Will bring it down
And If you see my reflection in the snow covered hills
Well, the landslide Will bring it down"
Landslide - Stacey Kent (original dos Fleetwood Mac)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Orçamento do estado para cá e para lá...

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Nada me lembra mais esta fase que atravessamos neste cantinho da Europa à beira mar plantado que a música "Inútil" dos Ultraje a Rigor lá dos idos anos 80 mas tão actual, quer cá quer lá, infelizmente.
Adoro essa música, estes foram mais uns que me apresentaram uma música brasileira diferente, nova, irreverente e contagiante com aquele álbum que merecia um óscar só pelo título: "Nós vamos invadir sua praia" e que continha esta pérola.
"A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente

Inútil
A gente somos inútil
Inútil
A gente somos inútil
Inútil
A gente somos inútil
Inútil
A gente somos inútil

A gente faz carro e não sabe guiar
A gente faz trilho e não tem trem prá botar
A gente faz filho e não consegue criar
A gente pede grana e não consegue pagar
A gente faz música e não consegue gravar
A gente escreve livro e não consegue publicar
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente joga bola e não consegue ganhar"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Não ache nada, deixe os outros achar..."

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Magnífica entrevista do mestre Wilson das Neves, deliciosa e inspiradora.
Mr. Wilson é o maior baterista brasileiro do século XX
Hoje a Orquestra Imperial toca em Lisboa e entre os grandes nomes desta big band está um dos maiores músicos do Brasil, Wilson das Neves. Um baterista que gravou com Tom Jobim e Sarah Vaughan, um brasileiro que toca há 27 anos com Chico Buarque, um homem para quem Elizete Cardoso costumava cozinhar. Wilson diz que não foi ele que escolheu o samba, foi o samba que o escolheu a ele. Ainda bem.
Quem é Wilson das Neves?

Pergunte a Ed Motta ou a Roberto Carlos. Pergunte a Paul Simon. Consulte as fichas técnicas dos discos de Michel Legrand, Sarah Vaughan, Sylvia Telles. Mister Wilson (como lhe chamava Tom Jobim) é o maior baterista brasileiro do século XX.

Provavelmente, estas páginas são seriam suficientes para incluir a lista de gravações em que participou. "Fala aí um cara... Toquei." Os caras foram mais de 500, e aquele que é para ele "o cara", Chico Buarque, apresenta-o em palco como "o melhor baterista de sempre" ou "o baterista do [seu] coração". Tocam juntos há 27 anos.

Não está sozinho. O realizador Cristiano Abud também considera "o das Neves" o melhor baterista brasileiro de sempre. É dele o documentário O Samba É o Meu Dom, com estreia prevista para o próximo ano, sobre o percurso de Wilson das Neves.

Hoje, regressa a Lisboa com a Orquestra Imperial, uma big band que reúne nomes como Moreno Veloso, Rodrigo Amarante (dos Los Hermanos) ou a actriz da Globo e também cantora Thalma de Freitas. Domenico Lancellotti, um dos fundadores da orquestra, fala de Wilson como "um sábio que esbanja humildade e talento".

O baile é às 21h30 na Fonte Luminosa, com o colectivo português Real Combo Lisbonense. O negócio é dançar!

Como é que descobriu o samba?

Eu não descobri não, o samba é que me descobriu. As coisas é que escolhem a gente. A bateria sempre me fascinou. Nas escolas de música aprendia-se tudo em método americano. A bateria, o americano inventou para tocar a música dele, não para tocar samba. O brasileiro adaptou. Os instrumentos do samba são o pandeiro, o tamborim, o surdo. Fui criado vendo desfile de escola de samba. Minha mãe era baiana, desfilava na escola. A gente já vem naquilo... Meu pai, Flamengo, eu tinha que ser Flamengo. Minha mãe, Império Serrano, eu tinha que ser Império. Você muda de roupa, de mulher, de automóvel, mas de escola de samba, não, é até morrer.

Império Serrano é a escola de samba do bairro Madureira. É o bairro da sua infância?

Não é preciso morar no bairro para ser da escola, é só ser aficionado. Eu nasci no Bairro da Glória, no centro do Rio. Depois mudei-me para São Cristóvão, um bairro de subúrbio. O meu pai trabalhava na [companhia] telefónica, e a minha mãe era doméstica. Tenho três irmãos: dois são bateristas, a minha irmã não é musicista. Eu era obstinado. Queria tocar bateria e fui atrás. Fui estudando, fui indo, não cheguei a lugar nenhum, mas "tou tentando. Sou profissional há 56 anos. Tenho 74, não parece, não?

Não! Um dos seus professores foi Moacir Santos.

Moacir Santos não tem que falar: ele é o tudo. Era um músico extraordinário, professor e amigo, me chamou para tocar com ele. É uma honra, a gente tocar com o professor. Conhece o [álbum] Coisas?

Claro.

Fui eu que gravei, tocando bateria. No Brasil todo o mundo tem ele como ídolo. Tanto como instrumentista, como arranjador, como saber música... Sabia tudo. Jobim, também. Gravei muito com ele, toquei com ele em show. Gravei com qualquer um que você fale aí... Fala!

Chico Buarque, claro. Vinicius, Caetano...

Gil, Bethânia, Gal, Elis Regina, Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Paul Simon, Sarah Vaughan, Paul Mauriat. Chico é um caso à parte, não tem comparação. Ele é "o cara"! O show dele emociona. Outros estão querendo ser, e ele é. É, mas não se acha. Ele acha que é igual a todo o mundo. Aí é que "tá a diferença. E, segundo o samba, "quem acha vive-se perdendo". Não ache nada, deixe os outros achar... Eu não me acho nada. Sou mais um.

Tem-se em tão pouca conta? Toda gente diz que é o melhor baterista do Brasil do século XX.

Sei que tem tanta gente boa, que eu conheço... Vejo nos outros qualidades que não tenho. Não inventei nada, apanhei no ar. Não é falsa modéstia, é assim mesmo: a importância que me dão a mim não é a mim, é ao que faço. A gente está sempre seguindo o caminho dos bons, imitando os bons.

Os músicos que fazem a síntese entre a velha e a jovem guarda apontam-no como o melhor baterista. Toca com a Orquestra Imperial.

Mas não é tudo isso não... Os meninos da Orquestra me põem numa "vitrine" - que nem "vitrine" de armazém de roupa. Eles estão me mostrando, me vendendo, estão me colocando na frente do palco. Sou um baterista essencialmente brasileiro. Toco ritmo dos outros por necessidade.

Qual é o seu ritmo?

É o samba. Como explicar? Criei a minha maneira de tocar ouvindo os outros. É que nem na hora do tempero da comida: bota salsa, bota manjericão, já ficou diferente. Meu negócio é esse: ouvindo os outros, para achar a minha [maneira de tocar].

Que coisas ouvia quando era pequeno e o fizeram querer ser músico?

Ouvia tudo, na rádio. Tango, canções francesas, música portuguesa... Amália Rodrigues, maravilhosa, infelizmente não toquei com ela, que ela não usava bateria! Quando uma pessoa aprende música, sabe que a música se compõe de ritmo, harmonia e melodia. Se não tem as três, não é música. Bem tocado, direito, afinado, bonito, gosto de qualquer instrumento. Música é a voz da alma. É a alma da gente que fala.

Chico Buarque nota que, muitas vezes, o teor da letra e o ritmo da música não coincidem. Por exemplo, num samba da Mangueira, muito festivo, a letra diz: "Não saio do miserê, ai, ai meu Deus, tenha pena de mim"...

É a maneira de cada um cantar o seu sofrimento, a sua desdita. Cartola [ídolo da Mangueira]: um poeta daqueles lavava carro na rua! Até descobrirem ele. Um sujeito que morava no morro. Canta aí tua musiquinha... Ninguém acreditava [no talente dele]. Depois, não é bem assim. Cartola é um dos caras.

No início da carreira, fez parte da Orquestra Nacional e de outras orquestras, que acompanhavam os grandes cantores, como Elizete Cardoso. Que memórias tem desse tempo?

Quando fui para a escola de música, já era para tocar em orquestras. Toquei em orquestra de rádio, de baile, fiz concurso para a sinfónica do teatro municipal. Fiquei três meses lá. Não me pagavam e larguei. Não podia tocar a Tosca do Puccini duro, que me perdoe o Puccini.

Lamenta não ter prosseguido essa via?

Não me arrependi. Se estivesse lá, estava neurasténico, é sempre a mesma coisa; e eu sou cigano, gosto de tocar por aí. O mundo que eu conheço... Já toquei em Moscovo, Japão, na Europa quase toda, Estados Unidos, Cuba. Ouvia tudo o que possa imaginar, mesmo sem entender o idioma. O que me importava era a música, queria descobrir os ritmos. Ouvia no rádio, não tinha vitrola [gira-discos].

Ouvia sozinho? Era um rapaz solitário?

Não, não. Ia muito a bailes. Anos 50, bailes de terno e gravata. Aí, conheci um baterista chamado Bituca, que era o meu ídolo. Como eu não tinha dinheiro para entrar no baile, ajudava-o a levar o instrumento e ficava lá dentro. Dançando. Quando acabava o baile, ajudava a desmontar e ia embora. Até que um dia ele perguntou: "Você não gosta de bateria?" Me levou para a escola. Então, eu ia no baile, fazia na mesma, só que, em vez de dançar, ficava sentado no pé dele, acompanhando a partitura, "onde é que está?" Foi assim que aprendi.

Como é que deu o salto para a prática?

Na hora em que a orquestra ia descansar, no lanche, eu ficava tocando um sambinha-canção. Depois, ele saiu da orquestra, e eu fiquei. Bituca é que me inventou! Tudo a que não podia ir, mandava me chamar. Quando ele tinha dois trabalhos, "chama o Wilson". "Vê lá se eu posso tocar..." "Pode, senão não mandava chamar." Fui indo, indo, indo, até agora, em que estou aqui com você falando de bateria.

Nas orquestras da rádio tocava o quê?

Samba-canção, bolero, tango, fox-trot, dependendo do cantor. Elizete, trabalhei 20 anos com ela.

Elizete era uma espécie de Amália do Brasil.

Eram amigas. Era "a divina", "a iluminada", ? a enluarada" - tinha esses títulos todos. Ela ia para minha casa cozinhar para mim, se você quer saber...

E porquê?

Porque era minha amiga, porque gostava de mim! Você ia na minha casa, e ela estava de pano na cabeça, de shorts, fazendo comida. A gente contava anedota, falava da vida. O Chico, o Buarque, vai na minha casa. De vez em quando, se faz um almoço lá.

Quando João Gilberto apareceu com Chega de Saudade, em 1958, foi uma grande revolução. Sentiu isso?

Era uma nova maneira de cantar, mais moderna... Mas, no fundo, revolução nada! Isso é rótulo para vender. Cerveja: cada um bota o rótulo que quer, mas não é tudo cerveja? Não tinha nada de mais: é samba! Gravei com João Gilberto, com Tom Jobim. Mas eu tocava do mesmo jeito.

Nunca pensou ir para os Estados Unidos e fazer carreira lá, como Sérgio Mendes, Moacir Santos ou Tom Jobim?

Não sou comunista, sou brasileiro. Mas não gosto do sistema deles [americanos]. Vou lá, já cantei, já toquei, mas não é minha praia. São muito prepotentes. São donos do mundo, menos do Wilson das Neves! Jobim ficou lá, mas com saudades da cerveja brasileira. "Ó Mister Wilson - ele me chamava de Mister Wilson -, nos Estados Unidos é muito bom, mas não tem uísque falsificado! Ninguém põe água no leite!" É uma forma de dizer as falcatruas que se fazem...

Quando tocou com Eumir Deodato (que depois foi produtor da Björk) ou Michel Legrand, foi no Brasil, e não em temporadas nos Estados Unidos?

O Eumir foi no Brasil, com Os Catedráticos e Os Gatos, antes de ele ir para os Estados Unidos. O Michel Legrand fez uma temporada com a Orquestra Brasileira e levou os arranjos para música de filmes. Era para o Bituca, esse meu ídolo, fazer; ele não quis, "chama o Wilson". Moacir vivia nos Estados Unidos, mas estava sempre indo para o Brasil tomar a cachacinha dele...

Bebia-se muito e fumava-se muita maconha...

Quando comecei, não tinha. Nem ouvia falar. O charme do músico era beber uísque, fumar cigarro americano, de terno e gravata. Maconha era a droga da favela e a cocaína era do asfalto.

Gravou discos instrumentais em 68, 69, Wilson das Neves e o Seu Conjunto - Juventude 2000 e Som Quente É o das Neves. Mais recentemente gravou composições suas e tem um disco novo: P"ra Gente Fazer mais Um Samba.

Em 1997 me convidaram para gravar um disco instrumental. Não quis. Já gravei e não acontece nada! Vivo no Brasil e ninguém conhece os meus discos. Vou no Japão e todo o mundo tem o meu disco.

Os seus vinis, de prensagem original, custam uma fortuna.

Eu sei, e nunca recebi um tostão! Mas deixa na mão na Deus. Não corro atrás de dinheiro. Tenho tudo o que quero. Ninguém dá atenção a disco instrumental, só músico. O povão não toma conhecimento.

O que é que o fez gravar um disco com músicas suas, onde também canta?

Tinha as minhas músicas, inclusive com Chico, com João Bosco. A minha ideia não era cantar. Mas eles falaram: "Vamos gravar, que músicas boas!" Foi assim que cantei. Com 60 anos fui revelação de sambista! Incoerência. Ganhei Prémio Sharp, fui indicado para o Grammy Latino. No disco novo, são composições minhas e tudo é cantado. Vamos tocar no concerto de Lisboa.

Falamos a uns dias das eleições no Brasil. Vai votar?

Se puder, voto na embaixada do Brasil em Lisboa. Tomara que as pessoas escolham a pessoa certa para continuar o trabalho, o progresso. Há oito anos que a gente vem crescendo. O país está rico, está emprestando dinheiro! Mas o povo, uma parte do povo, continua pobre. Outra parte, "tá classe média. Todo o mundo tem geladeira, automóvel. Vou votar no candidato do Lula, lógico. Quem chegou antes, sabe como era e vê como está. Se me decepcionar, é outra história.
04.10.2010
Por: Anabela Mota Ribeiro
Jornal Ípsilon

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Minha Raínha

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Linda música do grande Luiz Melodia que faz parte da banda (trilha) sonora de outro filme que tenho também muita vontade de ver. Chama-se "Era uma vez..." e tem imagens incríveis do Rio. Morro de saudades!

"Eu sonhei
Que era rei
E você minha rainha
Quando acordei
Verifiquei
Que você não era minha
Meu coração
Quase parou de dor
Mas consegui
Te conquistar
Meu amor
Hoje acordado eu lhe juro
Que o sonho que eu tive
Era ilusão
Vivo com você
Feliz
A rainha
Que tanto
Sonhei"

O filme tem ainda uma das músicas mais bonitas da minha Raínha da música, Marisa Monte, o "Bonde do Dom", mais uma parceria brilhante com os restantes Tribalistas, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. Que saudades que tenho dos Tribalistas e de um show da Marisa Monte

"Novo dia
Sigo pensando em você
Fico tão leve que não levo padecer
Trabalho em samba e não posso reclamar
Vivo cantando só para te tocar

Todo dia
Vivo pensando em casar
Juntar as rimas como um pobre popular
Subir na vida com você em meu altar
Sigo tocando só para te cantar

É o bonde do dom que me leva
Os anjos que me carregam
Os automóveis que me cercam
Os santos que me projetam
Nas asas do bem desse mundo
Carregam um quintal lá no fundo
A água do mar me bebe
A sede de ti prossegue
A sede de ti..."

O que eu quero isto!

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É um documentário que se chama "Uma noite em 67" e documenta a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record em S. Paulo. Já tinha lido sobre este festival no livro Noites Tropicais do Nelson Motta e sabia já que foi uma noite emocionante onde uma plateia, que tanto vaiava como apluadia, teve o privilégio de ver grandes artistas, hoje consagrados, e grandes músicas que ficaram para a história da MPB.
"Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”, Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”, Gilberto Gil e os Mutantes com “Domingo no Parque”, Edu Lobo, com “Ponteio”, Roberto Carlos com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas” e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.
“É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época”, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta."
www.umanoiteem67.com.br

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nova dos Skank

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Chama-se "De Repente" e tocaram-na no Festival SWU, neste fim de semana.

domingo, 10 de outubro de 2010

Saudades dos Los Hermanos

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Não tocavam há um ano e meio e, segundo as crónicas, tinha sido um show meio insípido pois parecia que estavam entediados uns com os outros. Este show de ontem, no Festival SWU a em Itu, parece que foi perfeito, amenizando a orfandade da sua legião de fãs, onde, orgulhosamente me incluo. Lembro-me de um concerto deles em Lisboa, no Musicais, onde assisti, totalmente por acaso, ao último ensaio na tarde do concerto. Sinto falta destes génios, Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante, juntos.
Todo o Carnaval tem seu fim - Los Hermanos

Grande concerto

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London Calling, Bruce Springsteen em Hyde Park. Épico! Não estive lá mas, felizmente, tenho o dvd, apesar de isso não eliminar, de nenhuma forma, os milhares que lá estiveram e que tiveram a oportunidade de ver o Bruce e a E Street Band, em grande forma. Saudades de tempos distantes daquele magnífico concerto em Alvalade.

London Calling - The Clash (feat. by Bruce Springsteen)
Esta é para a minha corrida de amanhã.

Racing in the street - Bruce Springsteen

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Que três!

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Música linda de Djavan, que dá oportunidade para comemorar o novo disco dele. Tenho de falar dele aqui. O momento é maravilhoso, com a reunião de uma das vozes ou mesmo a voz feminina mais incrível da MPB, Gal Costa, juntamente com Djavan e Chico Buarque. E a música é absolutamente fantástica, quantas vezes já nos sentimos de tal forma que "À manhã que vem, Nem bom-dia eu vou dar" ou "Tá difícil ser eu, Sem reclamar de tudo". E o fim de semana de temporal que está a chegar pede mesmo coisas destas.
Mais um momento perfeito e são estes que me faz amar tanto esta música, esta vivência, estes autores e as suas cumplicidades.

"Não adianta me ver sorrir
Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilhada
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom-dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei

Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tudo
Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
nao sabe parar de crescer
e doer"
Nuvem Negra - Djavan

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Imperial

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Comemorações do cetenário da República Portuguesa com a Orquestra... Imperial. Curiosa mas muito bem vinda esta ideia de trazer estes nossos "patrícios" do outro lado do Atlântico. oportunidade para rever esta fantástica reunião de magnificos músicos, Moreno Veloso, Thalma de Freitas, Rubinho Jacobina, Domenico, Kassin, Nina Becker e o grande Mestre Wilson das Neves, que eu tive o prazer de cumprimentar pela segunda vez. Só faltou, infelizmente, o Rodrigo Amarante mas vai com certeza ficar para uma outra vez. É sempre um grande prazer revê-los, sentir a alegria contagiante e viver a simpatia e a humildade deste grupo de gente boa. Até à próxima.