quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Belo show da Banda do Mar

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Considero a Banda do Mar um importante sopro de ar fresco na música que aprecio. A conjugação do talento absurdo de Marcelo Camelo e da Mallu Magalhães parece uma partilha intima da sua intimidade como casal e a junção do baterista Fred adiciona-lhes o grunge que já existia em alguns temas da banda original do Marcelo, os Los hermanos que tanta falta fazem aos nossos ouvidos. É ainda uma combinação muito aprazível dos talentos musicais dos dois lados do Atlântico que se nos pode deixar felizes, quer brasileiros, quer portugueses, por existirem estes encontros tão frutuosos. Mais uma vez sentimos a consideração que estes artistas têm pelo seu público, pois tal como no seu concerto a solo no mesmo Tivoli, o Marcelo teve o cuidado de agradecer e realçar a presença de todos e isso é incrível quando vem de álguém que já tem uma carreira consolidada e de êxito. As suas palaveras pareceram que estava a agradecer a visita de amigos próximos a sua casa e isso não é normal no mundo do show business. Espero que esta banda continue a criar coisas maravilhosas sempre com estea entrega, humildade e proximidade.
 "Vamo embora, morena, dança
Que a cidade não se cansa de te ver dormir
Não demora não
Que eu tenho o meu encontro
Feito com um mar de pérola
 Vamo embora, morena, tarda
Mas eu não me canso de te ver dormir
Não demora não
Que eu tenho o meu encontro
Feito com um mar de pérola
 Vai ver, é teu mar
E as coisas da civilização
Você gruda nesse corpo
Desculpa se eu ficar mudo, mas
O tempo que eu tenho é pra voar"
Vamo embora - Banda do mar

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Dia de São Sebastião do Rio de Janeiro. 450 anos. Parabéns cidade amada!

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Este blog surgiu também por causa do meu amor a esse cidade que sempre me acolheu de braços abertos para logo os fechar apertados a dar as boas vindas. Tive, inclusivamente, a oportunidade de receber e apresentar essa cidade a amigos queridos que a visitaram pela primeira vez, fui eu que a apresentei essa cidade linda à mulher da minha vida e foi nela que encontrei alguns bons amigos e muitos momentos de pura felicidade que vou recordar até ao fim dos meus dias. Sinto muitas saudades latentes e só eu e quem conhece o amor que eu tenho por essa cidade entende a melancolia que sinto nestes dias por não poder estar lá. Ainda por cima sofrendo com esse frio lusitano que não só enregela o corpo mas também a alma e o coração. Infelizmente, vai passar mais um Carnaval sem eu estar lá, sem torcer pela minha Estação Primeira, vai passar mais um Verão sem eu mergulhar nas águas de acolhedoras de Ipanema e Leblon, sem me emocionar a olhar para o Morro Dois Irmãos e o seu pôr-do-sol único, sem beber um chopp gelado com colarinho no meu Jobi acompanhado de um pastel de carne maravilhoso do BB Lanches, sem tomar a taça de açaí depois da praia no BIBI Sucos ou no Polis Sucos, sem a cervejinha acompanhada de uma bossa ou de uma roda de samba no quiosque Quase Nove, sem a picanha com a vista mais maravilhosa no Garota da Urca, sem a energia da Lapa, sem a música da Fundição Progresso ou do Circo Voador, sem o Monobloco, sem a folia do Carnaval dos blocos, especialmente, o Último Gole na Praça Pio XI no Jardim Botânico, sem a virada no Arpoador durante o jogging curto ou a virada no Leme nos treinos mais corajosos. Estão a passar exatamente três anos desde a última visita à cidade que eu amo e que sei que ama também. Nunca tinha passado tanto tempo sem a visitar desde que a visitei pela primeira vez há 10 anos atrás e só espero que não passe tanto tempo até nos reencontrarmos. Rio eu te amo.

"Rio porque tô no Rio de Janeiro
Hoje acordei
Um pão e a média eu lancei
Peguei a rédea do meu camelinho
Tranquilinho
Rumo ao lugar sagrado

Hoje acordei
Na hora exata e lancei
Berma e regata
E de skatinho rapidinho
Fui direto pro lugar sagrado

Hoje acordei as 9 da matina
Eu vou te explicar como é minha rotina
O rio, você sabe, é de frente pro gol
Eu pego a minha prancha
Check the points I know

E é verdade seja dita
Levantada ela na fita
Eu vou vivendo
E presenciando a historia que está sendo escrita

No outside
Um cutback
De backside aquele gata
Me deixando hipnotizado

Praia do diabo
Boqueirão
Arpoador
Deslizo numa esquerda até o sol se pôr
Encontro com o Dedeco
Que o muleque tem o dom
Cai mais pra direita la no canto do Leblon

Rio porque tô no Rio de Janeiro" Rio porque tô no Rio - Forfun & Dedeco

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

É sempre um prazer voltar a ouvir José González

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José González é sueco e participou numa das minhas bandas preferidas do ínicio da década de 2000, os Zero 7 e este tema é da banda sonora do filme, "The secret life of Walter Mitty". Para quem não viu, a música é inacreditavelmente melhor que o filme.

Belo filme

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Um filme extremamente tocante e uma banda sonora linda, a música principal é de uma banda indie norte americana, The Shins e é apenas uma de várias belas músicas.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Façam o favor de continuarem a ser felizes em 2015

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"Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!

E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita"
O que é o que é - Roberta Sá, Alcione, Diogo Nogueira e Martinho da Vila (de Gonzaguinha)