Com o Carnaval a aproximar-se rapidamente os meus sintomas de saudade da cidade maravilhosa aumentam exponencialmente. Poderia escolher ignorar alhear-me de tudo oque se passa do outro lado do Atlântico, seria fácil mas prefiro estar atento Às fotos partilhadas por amigos na folia dos blocos, as reportagens dos ensaios técnicos das escolas de samba, a contagem decrescente para as atuações do Monobloco. Só me resta esperar pelos desfiles da escolas de samba e viver ao longe um pouco dessa alegria contagiante. Para eles é um bloco permanenete de prazer como canta a Gal Costa em versão frevo, para mim é um bloco de imensa saudade que se adequa mais à versão da mesma música cantada pela Monique Kessous.
"Pra libertar meu coração
Eu quero muito mais
Que o som da marcha lenta
Eu quero um novo balancê
O bloco do prazer
Que a multidão comenta
Não quero oito nem oitenta
Eu quero o bloco do prazer
E quem não vai querer?
Mamã mamãe eu quero sim
Quero ser mandarim
Cheirando gasolina
Na fina flor do meu jardim
Assim como o carmim
Da boca das meninas
Que a vida arrasa e contamina
O gás que embala o balancê
Vem
Meu amor feito louca
Que a vida tá pouca
E eu quero muito mais
Mais
Que essa dor que arrebenta
Paixão violenta
Oitenta carnavais."
Bloco do prazer - Gal Costa
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