quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Imediato ou evolutivo?

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No outro dia li ou ouvi uma expressão que me ficou, a expressão dizia que só se ama o que se conhece, o que me fez todo o sentido. Apaixonarmo-nos por algo é imediato, totalmente emocional e súbito e muitas das vezes frustante pois esse sentimento tolda-nos os critérios e a capacidade de discernimento e injecta-nos um capital de confiança nas certezas, depois, quando passa, a questão que se põe é algo como não era bem aquilo. Amar é um processo, é uma curva de aprendizagem e de construção mas que começa nas pequenas coisas, nas inesperadas descobertas, nas revelações não premeditadas ou mesmo até involuntárias. Neste processo não se tem problema em assumir o nosso lado mais escuro, os nossos defeitos pois, muitas vezes, nem nos apercebemos que já estamos a construir alguma coisa. É um processo que leva tempo e pode não levar ao destino desejado mas constroi, sem duvida, bases para uma relação mais forte entre essas pessoas.

"El amor nace del deseo repentino de hacer eterno lo pasajero." Ramón Gómez de la Serna

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