sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cumplicidades

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A descoberta desta banda, Maglore, devo-a inteiramente à C., a minha mulher e cúmplice total nesta minha paixão pela música. E esta foi a música que ela me mostrou. Sempre acreditei que o Nicolau da Viola e os seus criadores, Rui Veloso e Carlos Tê tinham toda razão quando escreveram "não se ama alguém que não ouve a mesma canção". 

O poema desta música mostra também como é importante esta cumplicidade permanente e latente que eu espero que se mantenha infinita, pelo menos, enquanto dure.

"A gente tenta e reinventa formas de pensar
Sempre se convencendo que viver é bom
Como um abraço com os olhos fácil de sacar
Como estranhos que viveram um grande amor

E aí vem a condição de pensar
Sempre no "se fosse"
"Se antes não fosse", "se agora fosse"
Mudaria alguma coisa no final?

A gente vai seguindo em frente
A gente ri de si pra não chorar
Como uma dança diferente
Enlouquecendo para se curar

A solidão e os fones das pessoas na estação
E um labirinto pra se livrar da dor
A força imensa dos que ainda podem se alegrar
Guiam de forma branda os seus corações

E aí vem a condição de pensar
Sempre no "se fosse"
"Se antes não fosse", "se agora fosse"
Mudaria alguma coisa no final?

A gente vai seguindo em frente
A gente ri de si pra não chorar
Como uma dança diferente
Enlouquecendo para se curar

A gente vai seguindo em frente
A gente ri de si pra não chorar
Como uma dança diferente
Se esbarrando até se encontrar"
Dança diferente - Maglore

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