quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Chegou ontem :)

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Surpresa magnífica na chegada a casa, ontem. A minha querida C. tinha estes dois presentes para mim, vindos directamente do outro lado do Atlântico. Orquestra Imperial em dose dupla para amenizar uma longa ansiedade. Obrigado.

Ontem no Circo Voador houve história

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Caetano Veloso e Marisa Monte juntos num concerto inédito de homenagem ao recentemente falecido Amarildo que se tornou, rapidamente, num símbolo contra a violência policial e os abusos aos direitos civis dos cidadãos, gerando, inclusive um movimento popular de nome "Somos todos Amarildo".
Inveja de não estar lá!


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Incrível Ronaldo

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Ronal do foi enorme ontem em Estocolmo, "Eu estou aqui" vai ser um novo cliché futebolístico.


Vem ouvir o povo cantar!

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Samba enredo da Estação Primeira para o carnaval de 2014, "A festança brasileira cai no samba da Mangueira". A escola tem um novo presidente que inverteu radicalmente as linhas de gestão do anterior presidente, optando por um regresso aos valores mais tradicionais, recuperou o nome anterior da ala da bateria, "Tem que respeitar meu tamborim", confesso que também gostabva do anterior "Surdo Um", promoveu a volta de alguns bambas, voltou a ter uma raínha da bateria da comunidade invés da recente pseudo vip e, mais importante de tudo, proporcionou a chegada da carnavalesca Rosa Magalhães, campeã com a Vila Isabel em 2013. No entanto terá de combater com as enormes dívidas da escola que já têm um longo histórico. Para mim vai ser sempre uma alegria ver o verde e rosa entrar na Sapucaí e tenho muito orgulho de já ter desfilado pela Estação Primeira.

"Vem ouvir a voz do povo a cantar
Ao longe todo mundo me conhece
O meu samba é uma prece
Desço o morro pra mostrar
A festa Mangueira, começou
Conta a história que Cabral
Chegou de Portugal e o índio então dançou
De norte a sul a alegria se espalhava
Vila Rica se enfeitava, pro congado coroar
Ôôô… lá em São Salvador
Vou lavar a escadaria na fé do nosso senhor
Faço um pedido a rainha Iemanjá
Ilumine a passarela pra minha escola passar

Pegue seu par, dançe quadrilha
Simbora pro meu sertão
Vem pular fogueira viva São João!
Com sanfona e zabumba
Tem forró a noite inteira
No arraiá da Estação Primeira

Sou brasileiro, vou festejar
Meu palco é a rua e a luz o luar
No coração da floresta magia que encanta
“Garanto” que vai “caprichar”
Chegando a terra da garoa um arco-íris despertouOrgulho, respeito, igualdade
Tremula a bandeira da diversidade
Um novo tempo nascerá, explode em cores pelo ar
É carnaval estou aqui de novo lá vem meu povo a desfilar
Na “super-campeã” da maior festa da cultura popular

Oba, oba, eu quero ver quem vai
Cair na folia sambar com a Mangueira
É bom se segurar, levanta poeira
É verde e rosa a festança brasileira"

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Uma delícia

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Esta música é de uma simplicidade inebriante. É do Miguel Araújo (acho) e foi interpretada pela primeira num concerto de um projecto chamado Os da Cidade formado pelo Miguel Araújo e pelo António Zambujo entre outros e, por isso, mesmo com a pouca qualidade do vídeo não resisto a colocar essa versão também. Acho deliciosa a pureza da letra.
"De manhã cedinho
Eu salto do ninho e vou para a paragem
De bandolete à espera do sete
mas não pela viagem
Eu bem que não queria
mas um belo dia eu vi-o passar
E o meu peito que é céptico
por um pica de eléctrico voltou a sonhar
Em cada repique
que salta do clique de aquele alicate
De um modo frenético
o peito que é céptico toca a rebate
Se eu lhe perguntasse
se tem livre passe para o peito de alguém
Vá-se lá saber talvez eu lhe oblitere o peito também
Ninguém acredita o estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vão
Mas nada me dá a pica que o pica do sete me dá
Que triste fadário e que itinerário tão infeliz
Traçar meu horário com  o de um funcionário de um trem da carris
Se o trem descarrila o povo refila e eu fico num sino
Porque um mero trajecto no meu caso concreto é já o destino
Ninguém acredita o estado em que fica o meu coração
Quando o sete me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vão
Mas nada me dá a pica que o pica do sete me dá
Mas nada me dá a pica que o pica do sete me dá"
O pica do sete - Miguel Araújo

Rio maravilha

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Ver e rever.

RIO from SCIENTIFANTASTIC on Vimeo.

António Zambujo Lisboa 22:38

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Está a fazer mais ou menos um ano que a C. chegou a casa e disse, despacha-te que vamos ver o Zambujo ao Coliseu. Fiquei muito contente por irmos pois, ao contrário do que é normal com tudo o que se relaciona com música e concertos, este tinha-me passado completamente ao lado e não tinha sequer feito qualquer tipo de esforço para equacionar uma eventual ida. Se calhar por isso e por nunca ter visto Zambujo ao vivo, apesar de gostar de praticamente tudo o que ele fez até agora e de ele ser uma companhia musical nas nossas viagens para o Alentejo. Se calhar, por isso, ia sem qualquer tipo de expectativa, arriscámo-nos a perder o princípio do concerto pois estivemos a deliciarmo-nos com os croquetes e os pregos do Gambrinus e quando chegámos ao Coliseu já a plateia estava aquecida com a primeira parte da Silvia Perez Cruz. Foi pena pois eu gosto bastante dela mas os croquetes do Gambrinus são irresistíveis e muito possessivos. Sentámo-nos naquela plateia à circo e ficámos descontraidamente à espera da chegada do António. O ambiente estava bom, entusisamante e, desde o início, houve muitas palmas, muio barulho no início das musicas, um ambiente totalmente dissonate de um concerto de fado, de tal maneira que o próprio Zambujo chegou a dizer que se estava a sentir num concerto pop. O concerto foi evoluindo com uma quimica incrível entre o público e um Zambujo muito nervoso, tímido e pouco envolvidso ainda mas, basicamente, para o público isso não fazia diferença nenhuma. Apesar desse arranque morno na cumplicidade, musicalmente o António e os seus músicos arrasaram desde o início, os arranjos estavam lindo, a voz e a interpretação do Zambujo estava "aplastante" como dizem os espanhois, de tal maneira que as musicas soavam todas melhor do que a gravação original e algumas delas pareciam totalmente diferentes para melhor. Foi uma noite incrível, daquelas que desejamos que não acabem e o concerto foi claramente um dos momentos musicais da minha vida, felizmente, foi também um dos momentos da nossa vida, ainda recente, juntos. E esta semana fiquei feliz em saber que o concerto foi gravado e vai ser editado em cd e dvd, merece inteiramente esse privilégio pois foi mesmo inesquecível. Já se pode ouvir no Spotify e, como se deve calcular, já o ouvi inúmeras vezes durante esta semana e posso assegurar que está maravilhoso. Infelizmente, no cd, falhou o momento com os cantadores do Grupo Coral de Vila Nova de São Bento. Espero que esteja no dvd. Muitos parabéns ao António Zambujo, aos músicos e todos nós que lá estivemos e a quem lembrou de gravar e decidiu lançar esta pérola da nossa música.

Calor de capeta

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E é assim, ainda mal começou a primavera e taí já o primeiro feriadão com calor de verão. è assim que está Ipanema. Saudades.