Aqui fica uma música para o filme "Sonhos Roubados", Linda!
O filme é inspirado no livro "As Meninas da Esquina", de Eliane Trindade e foi bastante apreciado no Festival do Rio de 2009. Mais um retrato cru daquela cidade.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
E aí estão eles
Esta semana no Rio e aqui alguns excertos de uma entrevista conjunta, para quem, como eu, não vai estar e vai estar ansiosamente esperando por um registo deste encontro. DVD já!
Biograffiti
DVD da Rita Lee que tem este momento perfeito dedicado ao Rio de Janeiro.
"Vento do mar no meu rosto
e um sol a queimar... Queimar!
Calçada cheia de gente
a passar e me ver... Passar!
Rio de Janeiro,
gosto de você!
Gosto de quem gosta,
desse céu esse mar,
essa gente feliz!
Bem que eu quis escrever
um poema de amor... O amor!
Estava em tudo o que eu quis,
em tudo o quanto eu sonhei!
Mas no poema que eu fiz
tinha alguém mais feliz... Que eu!
O meu amor! Que não me quis!"
Valsa de uma cidade
"Vento do mar no meu rosto
e um sol a queimar... Queimar!
Calçada cheia de gente
a passar e me ver... Passar!
Rio de Janeiro,
gosto de você!
Gosto de quem gosta,
desse céu esse mar,
essa gente feliz!
Bem que eu quis escrever
um poema de amor... O amor!
Estava em tudo o que eu quis,
em tudo o quanto eu sonhei!
Mas no poema que eu fiz
tinha alguém mais feliz... Que eu!
O meu amor! Que não me quis!"
Valsa de uma cidade
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Um dos sambas mais bonitos
Samba Enredo da Estação Primeira no Carnaval de 1994. Uma homenagem linda aos Doces Bárbaros, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil, letra linda que consegue referenciar algumas das grandes músicas de cada um deles e fazer uma resenha dos seus percursos até aí. Belo momento esse , coroado pela presença dos quatro no desfile.
Nesse ano, a campeã foi a Imperatriz Leopoldinense e a Mangueira ficou num incrível 12º lugar (!) mas o samba enredo ficou eternizado e ainda hoje é cantado nos bloco de Carnaval do Rio de Janeiro e é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década. A versão do Caetano, no álbum Prenda Minha é fantástica, tal como a interpretada pelo Jamelão ou a que é interpretada pelos 4.
Fiquei chocado com as notícias e as imagens que me surpreenderam totalmente no sábado, quando regressei a Portugal. Por isso, não podia deixar de marcar este momento difícil com um humilde voto de alegria e felicidade para aquela cidade que eu amo tanto.
Andei a semana toda a ouvir esta música, não sabendo o que se estava a passar, parecia que estava a adivinhar.
"Me leva que eu vou
sonho meu
atrás da verde-e-rosa
só não vai quem já morreu
bahia é luz
de poeta ao luar
misticismo de um povo
salve todos orixás
quem me mandou
estrelas de lá
foi são salvador
pra noite brilhar
mangueira!
jogando flores pelo mar
se encantou com a musa
que a bahia dá
obá, berimbau, ganzá
ô, capoeira
joga um verso pra iaiá
caetano e gil, ô
com a tropicália no olhar
doces bárbaros ensinando
a brisa a bailar
a meiguice de uma voz
uma canção
no teatro opinião
bethânia explode coração
domingo no parque, amor
alegria, alegria, eu vou
a flor na festa do interior
seu nome é gal
aplausos ao cancioneiro
é carnaval, é rio de janeiro"
Atrás Da Verde-e-rosa Só Não Vai Quem Já Morreu
Nesse ano, a campeã foi a Imperatriz Leopoldinense e a Mangueira ficou num incrível 12º lugar (!) mas o samba enredo ficou eternizado e ainda hoje é cantado nos bloco de Carnaval do Rio de Janeiro e é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década. A versão do Caetano, no álbum Prenda Minha é fantástica, tal como a interpretada pelo Jamelão ou a que é interpretada pelos 4.
Fiquei chocado com as notícias e as imagens que me surpreenderam totalmente no sábado, quando regressei a Portugal. Por isso, não podia deixar de marcar este momento difícil com um humilde voto de alegria e felicidade para aquela cidade que eu amo tanto.
Andei a semana toda a ouvir esta música, não sabendo o que se estava a passar, parecia que estava a adivinhar.
"Me leva que eu vou
sonho meu
atrás da verde-e-rosa
só não vai quem já morreu
bahia é luz
de poeta ao luar
misticismo de um povo
salve todos orixás
quem me mandou
estrelas de lá
foi são salvador
pra noite brilhar
mangueira!
jogando flores pelo mar
se encantou com a musa
que a bahia dá
obá, berimbau, ganzá
ô, capoeira
joga um verso pra iaiá
caetano e gil, ô
com a tropicália no olhar
doces bárbaros ensinando
a brisa a bailar
a meiguice de uma voz
uma canção
no teatro opinião
bethânia explode coração
domingo no parque, amor
alegria, alegria, eu vou
a flor na festa do interior
seu nome é gal
aplausos ao cancioneiro
é carnaval, é rio de janeiro"
Atrás Da Verde-e-rosa Só Não Vai Quem Já Morreu
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Vou estar por aqui uns dias
E nao se esta nada mal. Miami, um enclave latino e Key West, uma pequena perola. Malditos teclados americanos que nao me deixam colocar acentos!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Foi um grande golo sim senhor!
Amarga injustiça anular uma obra prima destas! É de antologia.
E, mesmo a feijões, grande cabazada ao Campeão da Europa e do Mundo. É verdadeiramente impressionante ver como, em tão pouco tempo, uma equipa se transfigurou completamente. Parece que foi uma bela exibição ou mesmo, "Que Cornada", como nuestros hermanos disseram hoje de manhã.
E, mesmo a feijões, grande cabazada ao Campeão da Europa e do Mundo. É verdadeiramente impressionante ver como, em tão pouco tempo, uma equipa se transfigurou completamente. Parece que foi uma bela exibição ou mesmo, "Que Cornada", como nuestros hermanos disseram hoje de manhã.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa
Esta frase demonstra bem o meu lado de admirador do Rui Veloso, além de ser uma frase que tem muito a ver comigo e que me emociona sempre que ouço.
O Rui (se ele me permitir tratá-lo assim) foi um dos primeiros músicos que eu admirei de uma forma completa, pela sua personalidade e atitude e pelo o estilo de música que me fez gostar de praticamente tudo o que fez até hoje. Mesmo nos discos mais recentes, apesar de já não gostar de tudo, encontro sempre, pelo menos uma música que me leva aqueles longíquos anos 80 e 90 em que tudo o que o Rui fazia era sagrado. O facto de não gostar de tudo não tem só a ver com o facto do brilhantismo já não ser o mesmo mas também porque a sua música, mesmo que continuasse a ser brilhante, já não teria a mesma saliência que teve no momento em que apareceu e se consolidou. Temos acesso e há muito mais leque de escolha e os tempos passam e eu ainda sou daqueles que associo as músicas a momentos e a pessoas. Por isso, por mais contemporânea que seja a música do Rui, felizmente está muito mais associada a gratas recordações de tempos que já lá vão.
Esta minha admiração teve razões circunstanciais para ser alimentada, felizmente o Rui é português e, além de ser difundido nas nossas rádios com frequência, fazia concertos com frequência perto de Lisboa. Foram várias as excursões ao Coliseu e lembro-me especialmente de dois concertos gratuitos onde fui, um na Amadora e outro na Alameda D. Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa, onde ele, no final, me autografou muito efusivamente um bilhete, já aí antigo, de um concerto épico no famoso Coliseu e que ainda guardo.
Lembro-me da loucura que foi o álbum Rui Veloso, que me deram num Natal em cassete e que eu escutei ininterruptamente por muito tempo, gingando com o "Negro do Rádio de Pilhas", swingando com a Beirã, sofrendo com o "Cavaleiro Andante" e com ò "Directo à Cabeça", desejando sofregadamente conhecer "Porto Côvo" e penitenciando-me incondicionalmente por não possuir o sentimento nortenho que o Rui e o Carlos Tê demonstram no "Porto Sentido" e naquele final ao vivo em que o Rui acentuava o sotaque e acabava com um initerrupto "naiasa".
Eram os tempos em que se podiam ouvir os concertos em directo na Antena 1 e que, numa das raras ausências, tive oportunidade de gravar integralmente mais uma bela prestação que ficou eternizada numa cassete que uma amiga, uns tempos depois, fez a gentileza de a perder. É óbvio e claro que deixou de ser amiga nesse exacto momento, a sério!
Qualquer concerto Rui Veloso era épico, com 358 encores e em cada um, ele aparecia com o mesmo entusiasmo e, se dependesse só dele, estaria ali toda a noite. Lembro-me especialmente de um em que ele apresenta, em primeira mão, o "Fado do Ladrão Enamorado" e recupera uma música que ele tinha composto para um festival da canção (interpretada pela Né Ladeiras, acho eu) e que hoje é uma das suas músicas mais marcantes "Jura".
Foram os tempos e, devido ao álbum "Rui Veloso", que, confesso, descobri as pérolas dos álbuns antigos. Conhecia as mais difundidas, o "Chico Fininho" que nunca achei grande piada, achava piada à "Rapariguinha do Shopping", à " Ai quem me dera a mim rolar contigo no Palheiro" e à "Miúda (Fora De Mim)", amava e amo a "Sei de uma Camponesa", mas do álbum "Ar de Rock", há grandes músicas, ainda hoje, o "Bairro do Oriente", a "Afurada" e a incrível "Saíu para a Rua" que tinha aquele magnífico final "A humidade quente da Loucura" que foi, durante muito tempo, jingle de promoção de um programa de rádio. Grande álbum, uma obra de interesse nacional.
A seguir a este, veio o "Fora de Moda" e o "Guardador de Margens". Mais uma vez grandes músicas e grandes poemas desta dupla, "Balada Da Fiandeira", "Sayago Blues" (sempre um grande momento nos concertos) e "A Gente não lê", do primeiro e a "Elegia Sanjoanina" (adoro e o meu amigo Manuel Lourenço cantava-a quase tão bem como o Rui), o "Guardador de Margens" e a brilhante "Ilha", um dos mais belos poemas do Tê (desculpe o abuso Sr. Carlos Monteiro da Cedofeita como o Gaudêncio, carinhosamente o tratava nos concertos).
Foi o Rui, também, que me levou para os blues e o que eu vibrei quando ele tocou com o B.B. King, outro raro momento de ausência mas que ficou documentado numa VHS, claro.
Depois veio esse sucesso estrondoso, que o colocou definitivamente no mainstream e que se chamava "Mingos & Os Samurais" a tão falada aventura de uma banda de salões dançantes e que é o principal motivo dos seus concertos de comemoração dos trinta anos. Além dos sucessos indiscutíveis que aprecio mas que prefiro guardar nas recordações e não os ouço há muito tempo, gsotava muito de alguns menos badalados, o "No dia em que o Meno Rock morreu", o "Um Trolha d'Areosa", a "Conceição", a "Morena de Azul", o bem disposto "Psicadélico Desesperado" e o terno "No Extremo do Salão" que tinha uma letra deliciosa, especialmente o início:
"Trocamos um olhar vago
Nos extremos do salão
E um fósforo riscou
Na sola do meu coração
E a chama até queimou
Num olhar mais penetrante
Mas nada em mim avançou
Sou do tipo hesitante"
Identificava-me tanto na minha imberbe juventude plena de timidez, latente nos bailes e nas festas que frequentava.
A seguir veio o álbum de comemoração dos descobrimentos portugueses, mais uma estória contada em canções, acto árduo e muito complicado, na minha opinião mas que tinha mais 4 grandes músicas, pelo menos, "Lançado", "Nativa", "Praia da Lágrimas" e o emocionante "Logo que passe a Monção".
Existem muito mais músicas do Rui que amo, como "Inesperadamente", que ele fez para a Luz Casal, "Não queiras saber de mim", a "Canção de Alterne" que ele canta com a Nancy Vieira (e que se podem encontrar aqui no blog), sem esquecer, claro, o "Primeiro Beijo". Não me posso ainda esquecer algumas outras que marcaram outras fases do Rui, como o terno "Não me mintas" da banda sonora do filme "Jaime", o "Já não há canções de amor" e o "Nunca me esqueci de ti". Mas, de facto, aqueles primeiros álbuns são intemporais e, ainda hoje tenho um grande prazer ouvi-los.
Amanhã, o Coliseu vai estar cheio para o receber e vou estar cheio de felicidade para o ouvir, com um grande grupo de amigos que, partilha comigo, há mais ou menos anos, esta "Paixão... (Segundo Nicolau da Viola)".
"Bem sabes que a memória é um atributo dos génios"
O Rui (se ele me permitir tratá-lo assim) foi um dos primeiros músicos que eu admirei de uma forma completa, pela sua personalidade e atitude e pelo o estilo de música que me fez gostar de praticamente tudo o que fez até hoje. Mesmo nos discos mais recentes, apesar de já não gostar de tudo, encontro sempre, pelo menos uma música que me leva aqueles longíquos anos 80 e 90 em que tudo o que o Rui fazia era sagrado. O facto de não gostar de tudo não tem só a ver com o facto do brilhantismo já não ser o mesmo mas também porque a sua música, mesmo que continuasse a ser brilhante, já não teria a mesma saliência que teve no momento em que apareceu e se consolidou. Temos acesso e há muito mais leque de escolha e os tempos passam e eu ainda sou daqueles que associo as músicas a momentos e a pessoas. Por isso, por mais contemporânea que seja a música do Rui, felizmente está muito mais associada a gratas recordações de tempos que já lá vão.
Esta minha admiração teve razões circunstanciais para ser alimentada, felizmente o Rui é português e, além de ser difundido nas nossas rádios com frequência, fazia concertos com frequência perto de Lisboa. Foram várias as excursões ao Coliseu e lembro-me especialmente de dois concertos gratuitos onde fui, um na Amadora e outro na Alameda D. Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa, onde ele, no final, me autografou muito efusivamente um bilhete, já aí antigo, de um concerto épico no famoso Coliseu e que ainda guardo.
Lembro-me da loucura que foi o álbum Rui Veloso, que me deram num Natal em cassete e que eu escutei ininterruptamente por muito tempo, gingando com o "Negro do Rádio de Pilhas", swingando com a Beirã, sofrendo com o "Cavaleiro Andante" e com ò "Directo à Cabeça", desejando sofregadamente conhecer "Porto Côvo" e penitenciando-me incondicionalmente por não possuir o sentimento nortenho que o Rui e o Carlos Tê demonstram no "Porto Sentido" e naquele final ao vivo em que o Rui acentuava o sotaque e acabava com um initerrupto "naiasa".
Eram os tempos em que se podiam ouvir os concertos em directo na Antena 1 e que, numa das raras ausências, tive oportunidade de gravar integralmente mais uma bela prestação que ficou eternizada numa cassete que uma amiga, uns tempos depois, fez a gentileza de a perder. É óbvio e claro que deixou de ser amiga nesse exacto momento, a sério!
Qualquer concerto Rui Veloso era épico, com 358 encores e em cada um, ele aparecia com o mesmo entusiasmo e, se dependesse só dele, estaria ali toda a noite. Lembro-me especialmente de um em que ele apresenta, em primeira mão, o "Fado do Ladrão Enamorado" e recupera uma música que ele tinha composto para um festival da canção (interpretada pela Né Ladeiras, acho eu) e que hoje é uma das suas músicas mais marcantes "Jura".
Foram os tempos e, devido ao álbum "Rui Veloso", que, confesso, descobri as pérolas dos álbuns antigos. Conhecia as mais difundidas, o "Chico Fininho" que nunca achei grande piada, achava piada à "Rapariguinha do Shopping", à " Ai quem me dera a mim rolar contigo no Palheiro" e à "Miúda (Fora De Mim)", amava e amo a "Sei de uma Camponesa", mas do álbum "Ar de Rock", há grandes músicas, ainda hoje, o "Bairro do Oriente", a "Afurada" e a incrível "Saíu para a Rua" que tinha aquele magnífico final "A humidade quente da Loucura" que foi, durante muito tempo, jingle de promoção de um programa de rádio. Grande álbum, uma obra de interesse nacional.
A seguir a este, veio o "Fora de Moda" e o "Guardador de Margens". Mais uma vez grandes músicas e grandes poemas desta dupla, "Balada Da Fiandeira", "Sayago Blues" (sempre um grande momento nos concertos) e "A Gente não lê", do primeiro e a "Elegia Sanjoanina" (adoro e o meu amigo Manuel Lourenço cantava-a quase tão bem como o Rui), o "Guardador de Margens" e a brilhante "Ilha", um dos mais belos poemas do Tê (desculpe o abuso Sr. Carlos Monteiro da Cedofeita como o Gaudêncio, carinhosamente o tratava nos concertos).
Foi o Rui, também, que me levou para os blues e o que eu vibrei quando ele tocou com o B.B. King, outro raro momento de ausência mas que ficou documentado numa VHS, claro.
Depois veio esse sucesso estrondoso, que o colocou definitivamente no mainstream e que se chamava "Mingos & Os Samurais" a tão falada aventura de uma banda de salões dançantes e que é o principal motivo dos seus concertos de comemoração dos trinta anos. Além dos sucessos indiscutíveis que aprecio mas que prefiro guardar nas recordações e não os ouço há muito tempo, gsotava muito de alguns menos badalados, o "No dia em que o Meno Rock morreu", o "Um Trolha d'Areosa", a "Conceição", a "Morena de Azul", o bem disposto "Psicadélico Desesperado" e o terno "No Extremo do Salão" que tinha uma letra deliciosa, especialmente o início:
"Trocamos um olhar vago
Nos extremos do salão
E um fósforo riscou
Na sola do meu coração
E a chama até queimou
Num olhar mais penetrante
Mas nada em mim avançou
Sou do tipo hesitante"
Identificava-me tanto na minha imberbe juventude plena de timidez, latente nos bailes e nas festas que frequentava.
A seguir veio o álbum de comemoração dos descobrimentos portugueses, mais uma estória contada em canções, acto árduo e muito complicado, na minha opinião mas que tinha mais 4 grandes músicas, pelo menos, "Lançado", "Nativa", "Praia da Lágrimas" e o emocionante "Logo que passe a Monção".
Existem muito mais músicas do Rui que amo, como "Inesperadamente", que ele fez para a Luz Casal, "Não queiras saber de mim", a "Canção de Alterne" que ele canta com a Nancy Vieira (e que se podem encontrar aqui no blog), sem esquecer, claro, o "Primeiro Beijo". Não me posso ainda esquecer algumas outras que marcaram outras fases do Rui, como o terno "Não me mintas" da banda sonora do filme "Jaime", o "Já não há canções de amor" e o "Nunca me esqueci de ti". Mas, de facto, aqueles primeiros álbuns são intemporais e, ainda hoje tenho um grande prazer ouvi-los.
Amanhã, o Coliseu vai estar cheio para o receber e vou estar cheio de felicidade para o ouvir, com um grande grupo de amigos que, partilha comigo, há mais ou menos anos, esta "Paixão... (Segundo Nicolau da Viola)".
"Bem sabes que a memória é um atributo dos génios"
INCRÍVEL!!!!
Red Bull Downhill no Morro Dona Marta.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Ai meu samba
Reportagem sobre a gravação do cd dos sambas enredo das escolas de samba do Grupo Especial para o Carnaval de 2011. Aguenta coração!
Chris Botti e Sting
Que bela dupla e esta música fica ainda melhor, é uma das minhas preferidas do Sting.
Bourbon Street.
Bourbon Street.
Depois deste dia...
Só apetece ouvir coisas destas.
Belo grupo que se juntou, John Legend, Melanie Fiona (bela voz) e The Roots (gandas malucos). Wake up everybody!
Belo grupo que se juntou, John Legend, Melanie Fiona (bela voz) e The Roots (gandas malucos). Wake up everybody!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Olha!
A Sra. Coldplay, ou antes, a Mrs. Gwyneth Paltrow, a aventurar-se na música, ainda por cima numa aventura country. Apesar do country não ser, definitivamente, a minha praia, não está nada mal, não senhor.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
É demais para mim.
Caetano Veloso e Maria Gadú estão a fazer shows juntos, começaram na Bahia e ainda este mês vão estar no interior de São Paulo, como atração do Festival SP On Live, em Bauru. Nos dias 24 e 26 vão estar em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente. E em dezembro, no encerramento da turnê, os shows acontecem no Rio de Janeiro e em Recife. E que tal Lisboa?
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Já está
Inscrevi-me para a Maratona de Estocolmo do próximo ano. A primeira maratona da minha vida e depois de sempre ter dito que nunca iria fazer uma pois já me custa imenso as provas com distâncias menores. Será, mais uma vez, um desafio pessoal e mais uma maluqueira a enfrentar mas com um pequeno pormenor bastante intelegente e curioso, fornecem um t-shirt, com a inscrição, que formaliza que se está a treinar para a Maratona de Estocolmo. Vou ter de dar muito uso à minha.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Estes tipos também ajudaram à festa
E muito. Chamam-se Naturally 7, são um grupo vocal e deixaram o ambiente no ponto.
Valeu todos os segundos
São poucas as oportunidades de desfrutar de um grande performer, entretainer e cantor, acompanhado por uma orquestra jazz à séria e assistir a muitos momentos únicos ao som de standards de jazz ou do mais puro pop, sem haver choque absolutamente nenhum. Nunca vi o Pavilhão Atlântico assim (e já vi lá os Pearl Jam!).
"I've been so many places in my life and time
I've sung a lot of songs, I've made some bad rhyme
I've acted out my life in stages with ten thousand people watching
But we're alone now and I'm singing this song for you
I know your image of me is what I hope to be, I've treated you unkindly
But girl can't you see, there's no one more important to me
So darling can't you please see through me, 'cause we're alone now
And I'm singing my song for you, you taught me precious secrets
The truth with holding nothing, you came out in front
And I was hiding, oh, but now I'm so much better,
So if my words don't come together, listen to the melody
'Cause my love is in there hiding
I love you in a place where there is no space or time, I love you for my life
You are a friend of mine, and when my life is over
Remember, remember, remember when we were together
And we are alone now, and I was singing this song to you
We were alone, and I was singing, yeah singing
We were alone, and I was singing this song for you
Singing my song, I'm singing my song for you"
Song for you - Michael Bublé (original dos anos 70 da autoria de Leon Russel)
"I've been so many places in my life and time
I've sung a lot of songs, I've made some bad rhyme
I've acted out my life in stages with ten thousand people watching
But we're alone now and I'm singing this song for you
I know your image of me is what I hope to be, I've treated you unkindly
But girl can't you see, there's no one more important to me
So darling can't you please see through me, 'cause we're alone now
And I'm singing my song for you, you taught me precious secrets
The truth with holding nothing, you came out in front
And I was hiding, oh, but now I'm so much better,
So if my words don't come together, listen to the melody
'Cause my love is in there hiding
I love you in a place where there is no space or time, I love you for my life
You are a friend of mine, and when my life is over
Remember, remember, remember when we were together
And we are alone now, and I was singing this song to you
We were alone, and I was singing, yeah singing
We were alone, and I was singing this song for you
Singing my song, I'm singing my song for you"
Song for you - Michael Bublé (original dos anos 70 da autoria de Leon Russel)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Finalmente hoje!
Se não correr bem... We'll always have Verona.
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Clara Moreno
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Clarence Clemons
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Pedro Luís
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Porta dos Fundos
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Rita Ribeiro
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Roberto Ribeiro
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Rodrigo Amarante
(14)
Rodrigo Maranhão
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Rodrigo Sha
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Rodrigo y Gabriela
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Rosa Passos
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Rosario Flores
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Rubem Braga
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Rubem Fonseca
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Ruben Gonzalez
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Rui Veloso
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Sacundeia
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Salvador Sobral
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Sean Riley and The Slow Riders
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Sharon Van Etten
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Sílvia Perez Cruz
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(12)
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Supertramp
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Tantinho
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Teresa Cristina
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Ternura
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Thaís Gulin
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Thalma de Freitas
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The Roots
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The The
(2)
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The XX
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Theo Pascal
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There Must Be a Place
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They're Heading West
(1)
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(2)
Tiago Iorc
(3)
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Tiê
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Tim Maia
(18)
Timbalada
(1)
Tindersticks
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Tinga
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Titãs
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Tito Paris
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Toco
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Tom Jobim
(38)
Tom Misch
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Tom Veloso
(3)
Tom Waits
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Tom Zé
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Toni Garrido
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Toni Tornado
(1)
Toquinho
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Toty Sa'Med
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Traço D'Alma
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Tricky
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U2
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Último Gole
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Ultraje a Rigor
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União da Ilha
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Unidos da Tijuca
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Vance Joy
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Vanguart
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Verão
(37)
Vhils
(1)
Vida
(172)
Vila Isabel
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Vinícius de Moraes
(37)
Virgem Suta
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Voodoo Marmalade
(1)
Wagner Moura
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Waldeck
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Wilson das Neves
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Wilson Simonal
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Wilson Simoninha
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Wim Wenders
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Woodkid
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Xande de Pilares
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Xutos e Pontapés
(3)
Yamandú Costa
(1)
Yo La Tengo
(1)
Zé Keti
(2)
Zé Roberto
(1)
Zeca Baleiro
(1)
Zeca Pagodinho
(34)
Zeca Veloso
(3)
Zero 7
(3)
Zizi Possi
(1)