Mais uma incrível. O Tim Henman nem percebeu o que lhe aconteceu.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
E hoje...
Snow Patrol e Muse. Estou cheio de curiosidade para os ver ao vivo, finalmente.
Snow Patrol - Chasing Cars
Muse - Undisclosed Desires
Snow Patrol - Chasing Cars
Muse - Undisclosed Desires
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Absolutamente pop!!
Foi magnífico. Amigo Jorge depois de seres falado e elogiado ficas também, neste blog, em imagem, para a posteridade.
"If I ruled the world,
Every day would be the first day of spring. (...)"
Jamie Cullum - If I rule the world
Jamie Cullum - Don't stop the music
"If I ruled the world,
Every day would be the first day of spring. (...)"
Jamie Cullum - If I rule the world
Jamie Cullum - Don't stop the music
segunda-feira, 24 de maio de 2010
E amanhã... Jamie Cullum
Os XX que me perdoem e o meu grande primo agradece.
High and Dry - Jamie Cullum
Genial versão do genial tema dos Radiohead.
High and Dry - Jamie Cullum
Genial versão do genial tema dos Radiohead.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
E amanhã... Michael Bublé :)
Ia lá esperar por Novembro! A Verona!
Boa para dançar nestas noites quentes! Esta música já teve inúmeras versões mas esta é a minha preferida, talvez a do Dean Martin esteja ao nível.
Boa para dançar nestas noites quentes! Esta música já teve inúmeras versões mas esta é a minha preferida, talvez a do Dean Martin esteja ao nível.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
E amanhã... John Mayer
Daughters - John Mayer
E o calor que se pôs!!!
É oficial, o endredon saiu da cama.
Chill out - John Lee Hooker, Santana
Chill out - John Lee Hooker, Santana
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Mais uma de homenagem ao Ian Curtis
Já lá vão 30 anos!!!
Shadowplay - The Killers
Shadowplay - The Killers
Desencontros
Love will tear us apart... again
terça-feira, 18 de maio de 2010
"One day, we're gonna get out"
"One day the sun will come out"
Lovers in Japan - Coldplay
Lovers in Japan - Coldplay
"Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo."
Mário Quintana
segunda-feira, 17 de maio de 2010
"(...)
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
(...)"
Pra você guardei o amor - Nando Reis
domingo, 16 de maio de 2010
E esta é pela tarde de sol e de praia de hoje
Só faltou entrar na água.
Semente - Armandinho
Semente - Armandinho
Emocionei-me
Vi o documentário "Coração Vagabundo", sobre o Caetano Veloso e são poucas as pessoas que me tocam de uma forma tão profunda como ele e não pára de me surpreender. A prova disso é esta música de Cole Porter, "So in love", que eu já conhecia, inclusivamente a versão dele mas ao vivo é mesmo um momento único comparável ao momento do filme "Habla con ella" do Almodôvar, pena não haver no youtube.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Hoje apetece-me ouvir esta em repeat
É melhor ir dormir.
Waiting on an angel - Ben Harper
Waiting on an angel - Ben Harper
E amanhã, Tito Paris
Que vida...
Que vida - Tito Paris
Que vida - Tito Paris
Em homenagem à grande Cesária Évora
E ao mar que nos une neste triângulo apaixonante. Que recupere depressa.
These are te days
"These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine
Sometimes when the nights are closing early
I remember you and I start to smile
Even though now you don't want to know me
I get on by, and I go the extra mile
These are the times of love and meaning
Ice of the heart has melted away and found the light
These are the days of endless dreaming
Troubles of life are floating away like a bird in flight
These are the days
These are the days
These are the days
I've thought you said that love would last forever
Leave and that the tears would end for good
I told you that we get through any weather
Maybe that didn't work out
But we did the best we could
These are the days that I've been missing
Give me the taste give me the joy of summer wine
These are the days that bring new meaning
I feel the stillness of the sun and I feel fine"
These are the days - Jamie Cullum
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O que eu gosto deste senhor
Muitos clichés alguns exageros mas essa é também a beleza da escrita. Gostei muito:
"As mulheres têm os fios desligados"
"Há uns tempos a Joana
- Pai, acabei um namoro à homem
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
- Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim
o que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
- Não quero mais
chegam com os discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações do género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui separar da chata
- Custou mas foi
- Amandei-lhe aquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e depois passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas, nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar (chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarrados à gente, no rónhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é pensar que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
- Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a perseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, Che Guevara ou eu, e eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhes caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, nãos lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Schubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca. Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas?
Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor do que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua.
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me."
António Lobo Antunes in Visão nº 804
"As mulheres têm os fios desligados"
"Há uns tempos a Joana
- Pai, acabei um namoro à homem
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
- Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim
o que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
- Não quero mais
chegam com os discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações do género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui separar da chata
- Custou mas foi
- Amandei-lhe aquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e depois passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas, nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar (chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarrados à gente, no rónhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é pensar que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
- Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a perseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, Che Guevara ou eu, e eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhes caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, nãos lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Schubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca. Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas?
Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor do que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua.
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me."
António Lobo Antunes in Visão nº 804
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Um dia eu vou estar à toa e você vai estar na mira
Realmente o Brasil tem uma forma intensa e apaixonada de dizer as coisas.
"Um dia eu vou estar à toa
E você vai estar na mira
Eu sei que você sabe
Que eu sei que você sabe
Que é difícil de dizer
O meu coração
É um músculo involuntário
E ele pulsa por você
Um dia eu vou estar contigo
E você vai estar na minha
Enquanto eu vou andando o mundo gira
E nos espera numa boa
Eu sei, eu sei,
Eu sei"
Eu sei - Marisa Monte
"Um dia eu vou estar à toa
E você vai estar na mira
Eu sei que você sabe
Que eu sei que você sabe
Que é difícil de dizer
O meu coração
É um músculo involuntário
E ele pulsa por você
Um dia eu vou estar contigo
E você vai estar na minha
Enquanto eu vou andando o mundo gira
E nos espera numa boa
Eu sei, eu sei,
Eu sei"
Eu sei - Marisa Monte
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Hoje acordei com esta música na cabeça
Nada é em vão na nossa vida. saudades da Orquestra Imperial!!
Não foi em vão - Orquestra Imperial
Não foi em vão - Orquestra Imperial
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Outra do Marcelo, aí!
"Esse beat aqui oh!
Dá pra rimar sobre sobre tudo
Sobre rap, samba, passado, futuro
Sobre amor ou até sobre maldade,
Mas nesse aqui vamos falar é de saudade.
Eu disse vamos porque eu não tô sozinho
Tá comigo Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.
Tá vendo que maldade
Que a saudade fez comigo
Me deu como castigo a solidão,
Me fez chorar.
Ela sabe muito bem
Que sem amor corro perigo
Por isso que eu lhe digo:
A saudade é muito má.
Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade!
A saudade não tem pena,
Não tem dó nem compaixão,
Não perdoa só condena,
A saudade é uma prisão.
A saudade é uma praga
Que o rosto não disfarça.
Passam dores, passam mágoas,
Mas a saudade não passa.
Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade!
É que Deus fez a cabeça
Em cima do coração
Para que o sentimento não ultrapasse a razão
A saudade é de fato
A dor mais triste desse mundo,
Dói no coração pacato,
No coração vagabundo.
Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade!
Tava com saudade de mim?
Tô aqui de novo
Misturando rap com samba
Só mais um pouco
E vou tá pronto pro que der e vier.
Dói no coração malandro,
No coração de mané.
Do tempo que D2 jogava no Andaraí
Saudade do que eu vivi,
Saudade do que eu nem vi.
Quem nunca se sentiu sozinho?
Não importa a idade.
Que já sentiu pode dizer
O que é dor de verdade.
Não tem pena, não tem dó nem compaixão.
Só condena a saudade.
É uma ilusão dos versos de Arlindo e do Zeca.
Tô com saudade,
Quanto mais tempo mais camaradagem.
Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade!"
Dor de Verdade - Marcelo D2 com Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz
Delicioso!! Cheio de saudades daquela terra, ainda mais vendo as fotos no blog sushileblon, aquela luz linda, apesar de Outono, sabendo e quase sentindo o calor que faz. Doce ansiedade.
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Saudade,
Zeca Pagodinho
terça-feira, 4 de maio de 2010
Tem de lutar...
Andava à procura da versão desta música, "Conselho", da Orquestra Imperial mas as gravações que encontrei são fracas e então encontrei esta de Marcelo Mira com participação especial do Marcelo D2 e resolvi ficar com essa mesmo. Este samba foi popularizado pelo sambista carioca Almir Guineto e é uma excelente inspiração.
"Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Pois só Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
É como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz"
"Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Pois só Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
É como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz"
sábado, 1 de maio de 2010
"Gostosa, safada, cantada"
"Há uns meses, uma amiga brasileiraperguntou-me porque não conseguia encontrar uma canção portuguesa com "gajo"- afinal, uma palavra tão usada neste país. Consegui descobrir uma música dos Ena Pá 2000 com "gajo", mas a pergunta da minha amiga mostrou como dois povos, que falam a mesma língua, enlaçam de forma diferente letra e música. Esta semana, na Casa Fernando Pessoa, vi o documentário brasileiro "Palavra (En)cantada" e ouvi o guionista, Marcio Debellian, explicar como se viciou em Fernando Pessoa de pois de ouvir Maria Bethânia cantar o poeta do bigode tímido. Na tela vi Chico Buarque, Adriana Calcanhotto, Lenine, Caetano Veloso, Tom Zé e tantos outros que conseguiram, com ginga, excelência e usando a música, transportar a história oral para a literatura - uma literatura cantada, sem salamaleques, vénias, comendadores, punhos de renda ou cintos de castidade. Nas músicas brasileiras as pessoas "transam" e chegam a comer-se: "Vamos comer Caetano, degluti-lo, mastigá-lo, vamos lamber a língua", diz uma canção de Calcanhotto. No documentário, percebe-se como 500 anos de promiscuidade racial e miscigenação linguística resultaram em coisas como a Bossa Nova. Mas o filme é muito mais do que um relato histórico que viaja dos trovadores provençais até aos rappers cariocas. Está cheio de palavras gostosas, cantadas, safadas, malandras, incondicionalmente enamoradas - Lenine diz qe se lheparte o coração sempre que ouve os ditongos nasais - "ão" e "ãe" - exclusivos do português. E eu digo: obrigado, Brasil, por me dares tanta fome de língua"
Crónica Dia-A-Dia de Hugo Gonçalves no Jornal i de 01/05/10
Crónica Dia-A-Dia de Hugo Gonçalves no Jornal i de 01/05/10
Um amigo e uma nova voz desse meu Brasil
Eu já lhe disse que é o novo Chico Buarque :) Boa sorte para esse novo disco e espero beber muitos chops com a sua companhia no nosso Jobi. Noel Rosa é a sua cara, garoto.
Não tem tradução - Noel Rosa by Maurício Pessoa
Você vai se quiser - Noel Rosa by Maurício Pessoa
Não tem tradução - Noel Rosa by Maurício Pessoa
Você vai se quiser - Noel Rosa by Maurício Pessoa
Amo
Momento único! Dois dos intérpretes que eu mais admiro. Naquele universo tão rico e com um histórico tão exigente, ainda é normal encontrar momentos brilhantes destes. "Para vencer o medo do trovão, sua vida aponta a contramão"
Sei que Paulinho tá gravando novo disco e estou ansioso para conhecê-lo.
"Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá vendendo drops no sinal...
Todo dia é dia, toda hora é hora
Neném não demora pra se levantar
Mãe lavando roupa, pai já foi embora
E o caçula chora pra se acostumar
Com a vida lá de fora do barraco
Hai que endurecer um coração tão fraco
Para vencer o medo do trovão
Sua vida aponta a contramão
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá vendendo drops no sinal...
Tudo é tão normal, todo tal e qual
Neném não tem hora para ir se deitar
Mãe passando roupa do pai de agora
De um outro caçula que ainda vai chegar
É mais uma boca dentro do barraco
Mais um quilo de farinha do mesmo saco
Para alimentar um novo João Ninguém
E a cidade cresce junto com neném"
Relampiano - Lenine e Paulinho Moska
<
Sei que Paulinho tá gravando novo disco e estou ansioso para conhecê-lo.
"Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá vendendo drops no sinal...
Todo dia é dia, toda hora é hora
Neném não demora pra se levantar
Mãe lavando roupa, pai já foi embora
E o caçula chora pra se acostumar
Com a vida lá de fora do barraco
Hai que endurecer um coração tão fraco
Para vencer o medo do trovão
Sua vida aponta a contramão
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá relampiano, cadê neném?
Tá vendendo drops no sinal pra alguém
Tá vendendo drops no sinal...
Tudo é tão normal, todo tal e qual
Neném não tem hora para ir se deitar
Mãe passando roupa do pai de agora
De um outro caçula que ainda vai chegar
É mais uma boca dentro do barraco
Mais um quilo de farinha do mesmo saco
Para alimentar um novo João Ninguém
E a cidade cresce junto com neném"
Relampiano - Lenine e Paulinho Moska
<
Faz de mim um instrumento do teu prazer
(...) E de tua glória(...)!
Provo do favo do teu mel
Cavo a direita claridade do céu
E agarro o sol com a mão (...)"
Mel - Caetano Veloso
Provo do favo do teu mel
Cavo a direita claridade do céu
E agarro o sol com a mão (...)"
Mel - Caetano Veloso
Além do horizonte!!!!
"Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois
Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor"
Além do horizonte - Jotaquest
No horizonte esperando por nós dois
Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor"
Além do horizonte - Jotaquest
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