Estreou no Brasil um filme documentário sobre Caetano Veloso e eu, evidentemente estou em pulgas e vous estar nervoso e em stress até ao dia que poder ter esse dvd na minha mão para desfrutar de mais uma noite dedicada à mpb na minha humilde casa. Segundo percebi, é um documentário que acompanha uma tourné do Caetano ao Japão e aos Estados Unidos e, de certeza, que estará repleto de momentos marcantes, pelo menos para mim. Caetano é para mim um Deus a quem quase tudo é permitido, mesmo alguns trabalhos menos conseguidos, pois a grandeza do seu contributo para momentos felizes na minha vida, perdoa tudo. São inúmeras as músicas e os poemas que estão cravados nas minhas memórias e, consequentemente, na minha vida. E, também por isso, está continuamente vivo no meu presente. É raro o dia que não ouço ou, pelo menos, que não me vem à memória uma música dele e não há expressão mais certa para me identificar que que o título e a música, Coração Vagabundo. fica aqui o trailer oficial do filme e uma apresentação merecida do grande Nelson Motta.
terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Custa a admitir tanta verdade.
“Esta noite sonhei com o Mário Lino”
(de Miguel Sousa Tavares - Expresso - Segunda-feira, 29 de Jun de 2009 )
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.
Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis.
Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?sid=ex.sections/23491
(de Miguel Sousa Tavares - Expresso - Segunda-feira, 29 de Jun de 2009 )
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.
Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis.
Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?sid=ex.sections/23491
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Vou Festejar!! Infiel!!!!!
Os brasileiros e, principalmente, os cariocas têm uma maneira muito especial de lidar com factos desfarováveis. Festejam a contrariedade! O samba "Vou Festejar" consagrado pela minha querida Beth Carvalho, companheira da Estação Primeira, é o melhor exemplo, é o samba da dor de cotovelo do carnaval carioca e agora ganhou uma versão muito especial para receber o fenómeno na cidade maravilhosa. Um produto de origem carioca, nascido para o mundo do futebol em São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio que mantêm, orgulhosamente, no seu campo a frase "Aqui nasceu o fenómeno", visto por todos os que vão para o aeroporto Galeão / António Carlos Jobim e que resolveu assinar pelo Corinthians após longa recuperaçao no maior clube do mundo, o carioca rubro negro, Flamengo, Mengão para os amigos. Ronaldo é agora o ídolo da torcida "Gaviões da Fiel", forma como é conhecida a torcida do Corinthians, clube de São Paulo e, provavelmente o clube mais odiado no Brasil e, principalmente, pelos cariocas. Eu estava no Rio quando o cafageste decidiu traír o Mengão e o escândalo foi geral na capital mundial do futebol, como foi possível o cara ter essa cara de pau. Mandei reformar o barraco, botei geladeira e televisão e você, e você me paga com ingratadão, qué isso cara? Este final de semana o Flamengo recebe o Corinthians e a torcida do Flamengo encontrou a fórmula certa para receber o traidor, o infiel! Para cara de pau, cara de pau e meio, vamo sambar junto à dentuça dele e mostrar a nossa dor de cotovelo com uma camiseta manera! Aííí!!!!!
P.S. Monobloco também canta essa música!

Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vai me pagar
Pode chorar, pode chorar
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter por que
Vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar..
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
P.S. Monobloco também canta essa música!

Chora, não vou ligar
Chegou a hora
Vai me pagar
Pode chorar, pode chorar
É, o teu castigo
Brigou comigo
Sem ter por que
Vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar..
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Orquestra Imperial!!!!!!
Fim de semana do Delta Tejo, foi também fim de semana da Orquestra Imperial, final de semana mesmo!!! Concerto no sábado à noite e direito a encore na tarde de domingo, intercalado pelo Festival Panda que me fez perder o encore do grande mestre Wilson das Neves mas que me presenteou com mais uma tarde magnífica com o meu incrível sobrinho. Sábado foi o dia formal mas com direito a conversa e provocações ao mestre Wilson das Neves e Moreno Veloso, essa instituição! O domingo deu para tentar acompanhar o samba do grande Moreno Veloso, o cara samba pra c...! Domingo foi dia de quebrar todas as convenções e foi um fim de tarde perfeito.
Festival Delta Tejo
Grande fim de semana! Comentário atrasado por falta de internet. Amigos, estreias em festivais do Miguel, João e Ritinha, Monobloco magnífico, como se esperava e Skank, fantástico, como sempre. Até deu para falar no Ramires, nova esperança do meu Benfica, desculpem mineiros e Natiruts, delicioso. Sábado mais tranquilo, só vi Vanessa da Mata, previsível mas profissional e no domingo o show de Alexandre Pires, uma instituição, Domingo! Valeu ainda para descobrir que já tem açaí em Portugal, delicioso!! E é só encomendar no site e tem todas os formatos, delícia!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Já falta menos de um dia, Monobloco!!
Sem esquecer Skank, claro!! Esta é uma das minhas preferidas "Balada do Amor Inabalável", é uma declaração desconcertante.
Bossacucanova
Estou a saborear um dvd que me trouxeram do Rio deste grupo, se calhar devorar é o termo mais apropriado! Descobriu-os há uns anos no àlbum de estreia e achei-os logo muito cools devido à mistura de clássicos da bossa nova com batidas modernas. Nesse primeiro álbum, o grande Roberto Menescal, um dos mestres da bossa, tem um papel fundamental, a sua guitarra ainda mexe e soa a moderno. Só depois vim a descobrir que um dos membros da banda, o responsável pela programação e baixo, é filho dele e daí, se calhar, ser tão natural o casamento que conseguem entre o clássico e moderno. Os álbuns de estúdio soam muito bem pois é onde se consegue potenciar este tipo de arranjos e composições mas em palco continua extraordinário. Prevejo muita utilização deste dvd, este verão. Obrigado querida Cláudia pelo presente e obrigado Rita pela perspicácia na descoberta, saravá!!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Há que enfrentar tudo na moral!
Tenho saudades tuas cunhadito!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O descontraído, o cara da boa vida
Se o cazuza foi o artista profundo que nos fazia pensar e interpretar os seus anseios, Lulu Santos é a descontracção levada ao extremo, letras simples e descontraídas, músicas fáceis e muito boa onda. Para mim foi o equilíbrio à depre do moleque. Ainda hoje me põe bem disposto com as suas histórias de praia e declarações de surfista.
"Sereia" "De repente, Califórnia"
"Sereia" "De repente, Califórnia"
O cara que me apresentou a musica moderna brasileira
Foi como um estalo na cara, para um adolescente imberbe já apaixonado pelos clássicos da MPB. A rudeza e o pragmatismo do Cazuza deixaram-me perdido e viciado, a sua morte foi um choque real e a vontade de saber mais deste moleque desalinhado mantém-se. Infelizmente, para algumas coisas, o tempo não pára.
E para recordar, Djavan
Já fazia falta aqui, Djavan é mais um indiscutível na minha vida, há músicas que consigo claramente associar a momentos e a emoções ao longo da minha vida. As suas músicas, a sua voz e as suas letras são imprescindíveis no meu viver.
O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar
Ó meu amor
Viver
É todo sacrifício
Feito em seu nome
Quanto mais desejo
Um beijo seu
Muito mais eu vejo
Gosto em viver...
Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim
Djavan - Pétala
O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar
Ó meu amor
Viver
É todo sacrifício
Feito em seu nome
Quanto mais desejo
Um beijo seu
Muito mais eu vejo
Gosto em viver...
Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim
Djavan - Pétala
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Céu
(13)
Chambao
(1)
Chavela Vargas
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Chet Baker
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Chiclete com Banana
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Chico Buarque
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Chico César
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Rhye
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Rita Ribeiro
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Roberto Menescal
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Roberto Ribeiro
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Rodrigo Amarante
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Rodrigo Maranhão
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Rodrigo Sha
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Ronaldo Bôscoli
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Rubem Fonseca
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Ruben Gonzalez
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Rui Veloso
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Sacundeia
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Sean Riley and The Slow Riders
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Sílvia Perez Cruz
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Sílvio César
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(12)
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Stan Getz
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Ternura
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Thaís Gulin
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Thalma de Freitas
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The Roots
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They're Heading West
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(2)
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Tiê
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Timbalada
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Tindersticks
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Tinga
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Titãs
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Tito Paris
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Tom Jobim
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Tom Veloso
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Tom Zé
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Toni Garrido
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Toni Tornado
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Traço D'Alma
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U2
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Último Gole
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Ultraje a Rigor
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Unidos da Tijuca
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Vance Joy
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Vanguart
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Verão
(37)
Vhils
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Vida
(172)
Vila Isabel
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Vinícius de Moraes
(37)
Virgem Suta
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Wagner Moura
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Wilson Simoninha
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Wim Wenders
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Xande de Pilares
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Xutos e Pontapés
(3)
Yamandú Costa
(1)
Yo La Tengo
(1)
Zé Keti
(2)
Zé Roberto
(1)
Zeca Baleiro
(1)
Zeca Pagodinho
(34)
Zeca Veloso
(3)
Zero 7
(3)
Zizi Possi
(1)